Tribunal Superior Eleitoral investe em Comunicação Pública para ano não eleitoral

Publicado originalmente em Observatório de Comunicação Pública – OBCOMP. Para acessar, clique aqui.

A Comunicação Pública é parte das ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para anos não eleitorais. De acordo com o tribunal muitas das ações de comunicação em ano sem eleições são estabelecidas por meio de resolução e estão previstas dentro do calendário eleitoral.

Uma das ações é a campanha do Jovem Eleitor, com foco em pessoas com 16 e 17 anos, para as quais o voto é facultativo, incentivando os jovens a tirar o título e a exercer pela primeira vez o direito cidadão de votar. “A Justiça Eleitoral não para em anos não eleitorais. Engana-se quem pensa diferente disso”, afirma a secretária de Comunicação e Multimídia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Giselly Siqueira.

De acordo com o TSE, para este ano, uma das principais ações de comunicação está ligada à conscientização do eleitorado sobre a necessidade da regularização da situação eleitoral. “Os ciclos eleitorais ocorrem a cada dois anos e, nos anos em que não há eleições, há todo um preparo para o pleito do ano seguinte, além de diversas ações de conscientização e de informação para a sociedade, em que a atuação da área de Comunicação da Justiça Eleitoral é fundamental”, destaca a secretária.

Em 2023, as mulheres também serão alcançadas pelas ações de comunicação. “A Justiça Eleitoral realizará campanhas de incentivo à participação feminina na política. Para concorrerem a cargos eletivos na próxima eleição, essas mulheres devem estar filiadas a partidos políticos, e alguns prazos devem ser observados. Uma das nossas missões é buscar a igualdade de gênero na política, então, é importante conscientizar essas pessoas sobre a participação cidadã na democracia”, pontua.

Combate à desinformação 
O ano de 2023 também será de ações de enfrentamento à desinformação. “Nas últimas eleições, lidamos com muitas notícias falsas. Elas tiveram um impacto enorme no processo eleitoral. Fizemos uma avaliação e entendemos que as pessoas têm dúvidas, é algo normal. E é nosso papel, como responsáveis pela comunicação de uma instituição pública, realizar um trabalho de educação midiática, com o objetivo de explicar como funciona nosso sistema e, assim, dar mais transparência ao processo”, explica Giselly Siqueira.

As ações são principalmente para destacar a importância da democracia, a segurança do voto eletrônico e a veiculação de informações corretas sobre o processo eleitoral. O TSE destaca entre as ações de combate à desinformação a página Fato ou Boato, serviço de checagem com matérias sobre os principais temas em discussão nas mídias sociais, imprensa e aplicativos de mensagens. 

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