Publicado originalmente em instagram de LEPCOM. Para acessar na íntegra clique aqui.
Para você que assistiu ou vai assistir nossa live do dia 26/10/21, gravada em nosso feed, apresentamos um ponto abordado na conversa.
No encontro, Giselle Beiguelman, trouxe algumas reflexões acerca de como a experiência digital online vem sendo um fator importante, quando se fala de políticas do esquecimento. Devido a esse fator, configura-se um novo ideal de cultura da memória, que é pautada pela obliteração, em que diversas vozes são silenciadas e invisibilizadas, através de mecanismos que selecionam dados e priorizam certas informações e deixam outras de lado.
Um outro fator a ser analisado é a dificuldade em lidar com a passagem do tempo. Em todas as instâncias da vida contemporânea há uma valorização excessiva do presente, materializada na experiência dos aplicativos e redes sociais que destacam a experiência do agora, do momento.
Portanto, quando debatemos sobre tempo e memória em tempos digitais, diversos processos precisam ser levados em consideração, alguns constitutivos que vieram da formação do Brasil e de seus passado colonial, e outros advindos da vida digital que estimulam a perda da experiência do tempo.