Publicado originalmente em Observatório da Mídia UFES. Para acessar, clique aqui.
Esta semana o Observatório da Mídia inaugura mais uma forma de tentar colaborar para o avanço das reflexões no campo das Ciências da Comunicação. Como a pandemia fez com que algumas pessoas se afastassem ainda mais das estantes de livros – apesar de aparecerem como cenário em muitas “lives” –, resolvemos dar dicas de leituras de obras fundamentais presentes em nossas bibliotecas particulares e no acervo do Observatório, na Ufes.
A publicação, que estará disponível semanalmente em nossas redes sociais digitais – Instagram, Facebook e Twitter –, terá o nome de “Diga-me o que tu lês…”; parafraseando a expressão popular “Diga-me com quem andas e eu te direi quem és”.
A cada semana, um dos oito coordenadores ou coordenadoras do Observatório da Mídia irá sugerir uma obra indispensável em sua formação e trajetória. São livros clássicos que podem contribuir para que quem acompanha nossas ideias conheça melhor as bases conceituais, teóricas e metodológicas que utilizamos.
Para começar, em alusão ao Dia Internacional da Mulher, a primeira dica será a da professora Patrícia D’Abreu: O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir. Obra existencialista de fundamental importância, publicada originalmente em 1949 em dois volumes: “Os Fatos e os Mitos” e “A Experiência Vivida”.
Nas próximas semanas, as prateleiras continuarão sendo sacodidas e delas cairão várias de nossas outras referências, tais como Alberto Dines, Armand Mattelart, bell hooks, György Lukács, Hannah Arendt, Jesús Martin-Barbero, Jürgen Habermas, Martin Heidegger, Muniz Sodré, Noam Chomsky, Paulo Freire, Theodor Adorno, Vincent Mosco, Walter Benjamin, Zygmunt Bauman, e tantas mais.
Sobre este desafio, nossa inspiração de estreia já nos brinda com o seguinte alerta: “Poucos livros são mais apaixonantes do que certas confissões: mas é preciso que sejam sinceras e que o autor tenha alguma coisa a confessar” (Simone de Beauvoir, O Segundo Sexo: a experiência vivida).
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