“objETHOS nas escolas públicas” discute coberturas de saúde e esportiva

Publicado originalmente em ObjETHOS. Para acessar, clique aqui.

O projeto de extensão do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) realizou, nesta semana, duas rodas de conversa dentro da agenda semestral nas Escolas Getúlio Vargas e Leonor de Barros. Na primeira, o tema escolhido pelos estudantes foi a cobertura esportiva; na segunda, a questão envolveu a temática da saúde vista pelas lentes tanto da imprensa tradicional e hegemônica quanto dos veículos independente e nativamente digitais.

Os pesquisadores Vinícius Bressan (mestrando do PPGJOR/UFSC) e Samuel Pantoja Lima (docente do PPGJOR/UFSC) coordenaram as duas atividades. Na segunda-feira (08/05), os estudantes do 1º Ano do Ensino Médio da EEB Getúlio Vargas discutiram a cobertura de esportes pela imprensa. Um convidado especial participou da roda de conversa e respondeu perguntas: o repórter esportivo e investigativo Martín Fernandez (Globo Esporte.com e SporTV). Martín comentou sobre casos delicados da cobertura extra-campo que estiveram em evidência nos últimos dias, como a prisão do jogador de futebol Daniel Alves (da seleção brasileira), acusado de agressão sexual na Espanha, e a demissão do técnico Cuca (do S. C. Corinthians Paulista), condenado na década de 1980 pela Justiça suíça por violência sexual contra uma menina de 13 anos.

O repórter esportivo e investigativo Martín Fernandez (SporTV e Globo Esporte.com) responde às questões de estudantes da EEB Getúlio Vargas.

Cobertura de saúde

A segunda roda de conversa da semana foi realizada na quarta-feira (10/05), na EEB Leonor de Barros. A escolha de estudantes do 2º Ano do Ensino Médio foi a cobertura de saúde e saúde mental na imprensa. Foi apresentado material em vídeo com destaque para a fala do médico Dráuzio Varella sobre o papel da vacina bivalente, no momento atual do combate à Covid-19. Prints de material jornalístico retratando a variedade de pautas de saúde também foram apresentados, bem como a ação danosa das redes de fake news nos tempos da pandemia. Um caso mais recente do movimento antivax, via WhatsApp, também foi apresentado e comentado, envolvendo uma rede de notícias falsas ligando a vacina bivalente a problemas cardíacos sem nenhuma evidência científica.

“A dinâmica de participação das e dos estudantes ainda pode ser mais aprimorada nas duas rodas de conversa a serem agendadas para finalizar as atividades do semestre”, avalia o professor Samuel Lima. No que concorda o pesquisador Vinícius Bressan: “É fundamental envolver o máximo de estudantes nas discussões e reflexões que buscamos fazer sobre o papel da imprensa na sociedade e como cada um pode formar seu filtro para separar notícias falsas daquelas apuradas e divulgadas com rigor e compromisso social”.

Compartilhe:

Share on whatsapp
Share on twitter
Share on facebook
Share on email
Share on linkedin
Share on telegram
Share on google

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Language »
Fonte
Contraste