Publicado originalmente em Observatório de Comunicação Pública. Para acessar, clique aqui.
As coordenadoras do Observatório de Comunicação Pública e Política (OBCOMP), Maria Helena Weber e Ana Javes Luz, participaram do 2º Encontro da Rede Latino-Americana de Cátedras e Observatórios de Comunicação e Informação, Cultura e Desenvolvimento Social, no dia 30 de junho, em plataforma virtual.
Ao lado de representantes das cátedras e demais observatórios que compõem a Rede, as pesquisadoras apresentaram um relato sobre as atividades do OBCOMP que atendem aos compromissos assumidos na Carta Cidadã (AL21) – documento elaborado na primeira edição do evento, no ano passado.
“O OBCOMP promove a difusão de conteúdos que compreendem a comunicação como um direito humano e um bem público determinante para o fortalecimento da democracia e da cidadania”, destacou Maria Helena Weber, que também salientou a transformação do observatório em projeto de extensão e a articulação entre UFRGS, UFSM, UFPel, UFSC e Sorbonne nas produções do OBCOMP.
A vinculação institucional e o trabalho em rede também foram enfatizados por Ana Javes Luz. “Os três grandes eixos de ação do OBCOMP são o repositório acadêmico, com teses, dissertações, livros e artigos, o monitoramento de temas de interesse público, com notícias, pesquisas, campanhas e eventos, e o exercício de reflexão e crítica permanente”, sintetizou.
O encontro foi aberto pela diretora de Projetos do Intercom, Sônia Jaconi, e contou com a participação da presidente do Conselho Curador da INTERCOM, Margarida Kunsch, do vice-presidente da INTERCOM, Juliano Mendonça Domingues da Silva, e do diretor adjunto de Projetos da INTERCOM, Rodrigo Gabrioti de Lima.
A conferência de abertura foi realizada pela professora Conceição Evaristo, futura titular da Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência (IEA-USP). Ela abordou “o direito à produção de linguagem como busca de poder político”, o papel das rádios comunitárias durante a pandemia, a importância das bibliotecas escolares no acesso à leitura e a noção de “escrevivência”, relacionada à escrita de mulheres negras e ao direito das classes populares à produção literária.
Ao final do evento, foram propostas algumas atividades para a Rede no próximo ano, como a criação de sigla e identidade visual para o grupo, além da elaboração de uma publicação em formato e-book.