Publicado originalmente em instagram de Coletivo Intervozes. Para acessar, clique aqui.
As plataformas (Google, Facebook, Twitter, Telegram e outras) não são neutras. Para elas, quanto mais determinado conteúdo gerar cliques e outras formas de interação, melhor, pois isso resulta em mais audiência e dados.
Não há, portanto, uma preocupação ética por parte da indústria em combater o fenômeno da desinformação, mas essencialmente o objetivo de lucrar com a captura da atenção e sua venda para publicidade.
Ou seja, o próprio modelo de negócio das plataformas beneficia a desinformação e o discurso de ódio. Por isso e por outras razões, o combate às Fake News não pode depender apenas dessas empresas.