Publicado originalmente em Coar Notícias por Marta Alencar. Para acessar, clique aqui.
Localizado a mais de 364 km da capital do Rio Grande do Sul, Frederico Westphalen é um município com aproximadamente 32 mil habitantes conforme último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas apesar de pequeno conta com um projeto de fact-checking que vem combatendo inúmeros boatos e informações falsas sobre Covid-19. O projeto faz parte do campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que realiza checagem de forma gratuita e tem feito uma grande diferença na comunidade.
A iniciativa foi idealizada pela docente da instituição, Luciana Carvalho. O projeto de fact-checking compõe uma das atividades ofertadas pela Agência da Hora e que surgiu em maio deste ano para divulgar notícias checadas sobre boatos e conteúdos à respeito da pandemia de Covid-19 na internet. Atualmente, o projeto conta com 23 integrantes, 15 voluntários, cinco bolsistas e três professores.
Igor Mussolin, integrante e bolsista da Agência da Hora, classifica a iniciativa como fundamental para aproximar a Universidade da comunidade e também como essencial para a prática das técnicas de jornalismo e de fact-checking (verificação de fatos). “As informações falsas são compartilhadas mais rapidamente do que as verdadeiras. Por isso enfatizo que é importante que hajam iniciativas como a nossa semelhantes às da Lupa e tantas outras, porque checam e levam informações verdadeiras para o público”, declara.
Ainda segundo Igor, a iniciativa da professora Luciana Carvalho anima os acadêmicos a agirem em prol de um jornalismo de qualidade e que utilize técnicas mais credíveis contra a velocidade dos boatos. “A professora Luciana Carvalho sempre foi entusiasta com relação ao fact-checking. E diante do volume de boatos que surgiram sobre Covid-19 no primeiro semestre deste ano, a professora lançou esse projeto para levar informação verificada e de credibilidade para a população”, narra Igor.
O acadêmico descreve que esse serviço de checagem dentro da agência, que funciona como um laboratório de jornalismo, é divido em quatro áreas centrais: mídias sociais, newsletter, textos e áudios. Para cada área de atuação, um professor participante lidera e coordena os voluntários. “O nosso projeto é vinculado somente ao fact-checking sobre Covid-19, mas futuramente podemos verificar a possibilidade de verificarmos sobre outros temas ou áreas”, acrescenta.
O projeto compartilha suas checagens em perfis nas redes sociais e plataformas digitais: Instagram, Facebook, Twitter, WhatsApp e site. “Acredito que a maior gratificação que temos é ver as pessoas interagindo com o nosso conteúdo. Assim quando a gente compartilha e as pessoas elogiam, isso é uma grande recompensa”, finaliza Igor.
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