Publicado originalmente em instagram de Coletivo Intervozes. Para acessar, clique aqui.
Em uma atividade específica sobre a relação entre Covid-19 e desinformação, o secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou que “assim que o vírus se espalhou pelo globo, mensagens imprecisas e até perigosas proliferaram descontroladamente nas redes sociais, deixando as pessoas confusas, enganadas e imprudentes”.
Compreendendo que a desinformação não é um fenômeno exclusivo desses tempos, mas que ganhou roupagens próprias em uma sociedade em rede, marcada pela instantaneidade na produção, circulação e consumo de mensagens, as plataformas digitais tornaram-se o ponto de convergência no qual o processo de desinformação ocorre à solta, muitas das vezes com a anuência, ainda que tácita, das próprias plataformas, que não desenvolvem mecanismos eficientes e transparentes de combate à desinformação.
Levantamento realizado pelo Intervozes, o “Fake news: como as plataformas enfrentam a desinformação”, analisou as principais medidas contra notícias falsas adotadas pelo Instagram, Facebook, WhatsApp, YouTube e Twitter. Realizado por @helena_martinsb@biabarbosa2017 e Jonas Valente
A conclusão é que essas plataformas desenvolvem ações pontuais e não apresentam políticas e processos estruturados sobre o problema.