I Conferência de Jornalismos Plurais ocorre nos dias 25 e 26 de novembro

Para realizar sua inscrição, acesse aqui.

A I Conferência de Jornalismos Plurais é realizada pela Repórteres sem Fronteiras (RSF) no âmbito do Programa de Apoio ao Jornalismo (PAJOR) no Brasil, em parceria com Marco Zero Conteúdo, Caranguejo Uçá, Alma Preta, Nós Mulheres da Periferia, Fala Roça, Data Labe, Rede Wayuri e Amazônia Real. O evento acontece em Olinda (PE) entre os dias 25 e 26 de novembro, reunindo dezenas de jornalistas, comunicadores, ativistas, pesquisadores e estudantes para discutir sobre o cenário da liberdade de expressão no país a partir da perspectiva de iniciativas comprometidas com a liberdade de expressão e o direito à comunicação. A conferência celebra a pluralidade e a diversidade de formatos e modos do fazer jornalístico, promovendo painéis de discussão sobre os desafios, as vitórias e o futuro da atividade no Brasil. O PAJOR é um programa pioneiro da RSF de fortalecimento de ecossistemas locais de mídia, realizado com o apoio do BMZ. 

Serviço:

I Conferência de Jornalismos Plurais

Local: Olinda-PE

Data: 25 e 26 de novembro de 2022

Daiene Mendes: (21) 96956.7400

PROGRAMAÇÃO: 

8h || Dia 25/11 – Credenciamento

9h30 || Dia 25/11 – Mesa de abertura

Jornalismos no plural e o direito à comunicação no Brasil

Cenário pós eleições de conjuntura nacional que se apresenta, com enfoque na celebração da luta pelo direito à comunicação mobilizada por iniciativas locais de jornalismo. Quais são e como atuar estrategicamente nos novos fronts da luta em defesa do direito à comunicação no Brasil?

Mediação: Laércio – Mz conteúdo

Debatedores: Fabiana Moraes (UFPE Caruaru), Matihene Oliveira (Coletivo Sargento Perifa), Artur Romeu (Repórteres sem fronteiras)

11h ||  Dia 25/11 – Mesa I

Jornalismo e os Povos Indígenas

Iniciativas jornalísticas e experiências de comunicação protagonizadas pelos povos originários estão se multiplicando no Brasil e precisam ser celebradas. Quais são os desafios e como fortalecer o ecossistema de comunicação Indígena crescente no país?

Debatedores: Diego Xukuru (Ororubá Filmes), Puré Juma (Amazônia Real)
Mediação: Claudia Wanano (Rede Wayuri) 

14h || Dia 25/11 – OFICINA I

Geração cidadã de dados

A oficina será realizada pela equipe do Data Labe e tem como objetivo apresentar as ferramentas, estratégias e importância da produção de dados para o jornalismo local. 

Mediadores: Edilana Vitória e Elena Batista Wesley (Data_labe)

14h || Dia 25/11 – OFICINA II

Sob risco: mecanismos de proteção para jornalistas e comunicadores

A oficina será realizada com a equipe da RSF e tem como objetivo discutir temas como cultura de proteção para jornalistas e meios de comunicação, com um enfoque na apresentação da política pública de proteção existente hoje no país: o Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas.

Mediação: Daniel Giovanaz – Repórteres sem Fronteiras

15h30 ||  Dia 25/11 – Mesa II

Jornalismo na era digital: Uma nova hegemonia de comunicação ou alternativa ao monopólio empresarial midiático?

As plataformas de redes sociais escancararam as barreiras de entrada para muitas iniciativas de jornalismo, porém impõem novos desafios envolvendo imposição de formatos, discussões algorítmicas, assédio digital, usos de dados pessoais, novos oligopólios, desinformação, entre outros. Como se instalam as novas hegemonias da comunicação e os novos fronts da luta pela democratização da mídia? 

Debatedores: Lula Pinto (Universidade Católica de Pernambuco), Elena Wesley (Data_labe), Helena Martins (Universidade Federal do Ceará)

Mediação: Pedro Borges (Alma Preta)

17h30 ||  Dia 25/11 – Mesa III

Jornalismo, gênero e liberdade de expressão

O patriarcado e o machismo estrutural no Brasil se manifestam cotidianamente tanto na produção de conteúdo jornalístico quanto nos sistemas de poder da comunicação. De que forma novas iniciativas protagonizadas por pessoas no espectro LGBTQIAP+ estão transformando a realidade das redações?

Debatedores: Lenne Ferreira (Coletivo Afoitas), Mateus Araújo (Agência Diadorim/TAB UOL), Regiany Silva (Nós Mulheres da Periferia)

Mediação: Yaani Inay (Coletiva Cabras)

19h ||  Dia 25/11 – Coquetel de abertura

21h30 || Fim do primeiro dia de atividades

PROGRAMAÇÃO:

8h ||  Dia 26/11

CREDENCIAMENTO

9h30 ||  Dia 26/11 – Mesa I

Políticas públicas para o jornalismo local, como descentralizar recursos e viabilizar o alcance

A ausência de recursos e políticas públicas de fomento ao jornalismo asfixiam um dos aspectos mais centrais do direito à liberdade de expressão, o pluralismo de vozes. Quais são as responsabilidades do Estado brasileiro e as experiências históricas de políticas públicas voltadas para o fortalecimento da comunicação, e como mobilizar governos nesta direção?

Debatedores: Michel Silva (Fala Roça), Elaine (Alma preta), Edgard Patrício (Universidade Federal do Ceará)

Mediação: André Fidelis (Força Tururu)

11h ||  Dia 26/11 – OFICINA I

Bastidores de investigações jornalísticas 

Dois parceiros do PAJOR serão convidados a apresentarem os bastidores de uma investigação jornalística de impacto produzida, quais foram os principais desafios por detrás da conceitualização da história, da sua produção e distribuição. 

Mediação: Kátia Brasil – Amazônia Real

11h ||  Dia 26/11 – OFICINA II

Produção para rádio e podcast

Dois parceiros do PAJOR serão convidados para dar uma oficina sobre suas experiências na produção de conteúdo em rádio e em podcasts. 

Mediação: Claudia Wanano – Rede Wayuri || Rádio Voz da Lama – Livroteca Brincante do Pina

14h||  Dia 26/11 – OFICINA III

Oficina de escrita criativa 

Como produzir textos criativos, técnicos e de impacto a partir da criativas

Mediação: Akins Kintê (Alma Preta)

14h ||  Dia 26/11 – OFICINA IV

Cartografando experiências de comunicação

Experiência do Mapa da Mídia Independente e Popular de Pernambuco, quais são os próximos passos e como seguir desenvolvendo essa iniciativa. 

Mediação: Laércio Portela (Mz Conteúdo) e Matihene Oliveira (Sargento Perifa)

15h30 ||  Dia 26/11 – MESA II

Convergência de mídia na comunicação da quebrada

Ao cruzar ferramentas, práticas e linguagens do jornalismo, da cultura popular e do ativismo em defesa dos direitos humanos, os comunicadores e comunicadoras das periferias brasileiras se tornaram pontos de referência importante não somente para o acompanhamento e denúncia de casos de violações por parte do Estado, como também para a divulgação das potências associadas à cultura periférica, tanto na sua diversidade de expressões culturais e artísticas, quanto na produção de conhecimento e representação política. O que o jornalismo dito tradicional tem que aprender com as inovações produzidas pela comunicação produzida a partir das periferias?

Debatedores: Edson Fly (Ação Comunitária Caranguejo Uçá), Yane Mendes (Rede Tumulto),  Lidia Lins (Ibura mais Cultura)

Mediação: Cleiton Barros (Coque (R)existe)

17h30 ||  Dia 26/11 – Mesa de Encerramento

O futuro do jornalismo no Brasil

Dinâmica: Sessão de celebração com microfone aberto para participantes exporem suas utopias para o jornalismo brasileiro

Provocação: Daiene Mendes – Repórteres sem Fronteiras

19h ||  Dia 26/11 – Apresentações Culturais

Apresentação cultural com Afoxé Alafin Oyó, show de Caboclo Mestiço e Barbarize

22h || Fim da conferência

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