Fake News impacta na decisão de indígenas sobre tomar a vacina

Publicado originalmente em instagram de Coletivo Intervozes. Para acessar, clique aqui.

Reportagem encontra indícios de compra de Ivermectina e receitas de Cloroquina pelo DSEI-Xingu. Medicamentos compõem o chamado “kit-covid”, aposta do governo para superar a pandemia com remédios comprovadamente ineficazes para a doença.

Galhardi também pôde compreender a gramática da distribuição da desinformação: “são narrativas híbridas, que dificultam o diferimento do cidadão. Porque começam com alguns trechos de informações verdadeiras, e elas vão se misturando, e vão criando outras narrativas, que aí sim insere as notícias falsas, que vão deslegitimando aquela informação verdadeira.”

Em um primeiro momento, logo em março de 2020, os conteúdos eram caseiros, e o objeto de desinformação eram crenças populares, prescrevendo chá de boldo para prevenção da doença, ou mesmo bicarbonato de sódio. Uma segunda onda veio concomitante às medidas de proteção implementadas pelos

Estados, em abril de 2020. Foi o momento em que novos elementos começaram a circular: “contra o uso de máscara, contra o isolamento social, contra lockdown, contra o uso de álcool em gel. Foram feitas várias produções e diversas narrativas negando a necessidade dessas implementações. E, aí sim, nós observamos que tinham uma ideologia política por trás dessa produção de conteúdo falso,” relembra Galhardi.

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