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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa a suspensão do aplicativo de mensagens Telegram no Brasil durante o período eleitoral deste ano. O objetivo é tentar evitar a disseminação em massa de notícias falsas quanto ao pleito que irá definir o presidente da república, governadores, deputados e senadores.
O TSE já havia tentado uma conversa com o chefe do Telegram para discutir formas de evitar a desinformação, algo que impacta diretamente na escolha dos votos e no ato democrático. No entanto, não houve retorno por parte da rede social para encontrar uma possível solução.
TSE avisa: Desinformação será crime eleitoral em 2022
A Justiça Eleitoral já possui acordos com outros aplicativos como WhatsApp, Facebook e Twitter na tentativa de combater as notícias falsas.
Sem endereço fixo no Brasil, ao contrário de outras redes sociais, o Telegram já foi bloqueado na Rússia, seu local de origem, e em, pelo menos, outros 10 países.
O problema está, entre outros, na possibilidade de enviar mensagens para um grande número de pessoas de uma só vez. Com o Telegram, um usuário pode interagir com até 200 mil pessoas em grupos.
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