Publicado originalmente em Laboratório de Mídias Digitais e Internet – MIDI. Para acessar, clique aqui.
O capítulo “Produção de conteúdo digital sobre arboviroses em Rondônia: experiência no Instagram e no TikTok do @grupomidi“, de Allysson Martins, Alana Santos e Cleisson Pereira, foi publicado no livro “Relatos de experiências para a prevenção de arboviroses”, de Ana Mendonça, Luana Costa, Elmira Simeão e Maria Sousa.
Resumo: A infraestrutura de Porto Velho está ligada ao desejo de expansão desenfreada do governo militar ditatorial. É nesse contexto, contando com particularidades da Amazônia, que experimentamos formas de comunicar sobre o combate às arboviroses em Rondônia, sobretudo em sua capital, uma vez que a histórica falta de planejamento básico pode contribuir com um ambiente propício para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito vetor de dengue, zika e chikungunya. De 2019 a 2020, houve um aumento de 240% de casos de notificação compulsória da dengue em Porto Velho, fazendo com que essas doenças não estejam controladas na região. Com a pandemia da covid-19 e o aumento de acesso à internet, especialmente via smartphone, publicamos cinco vídeos no Instagram e dez exclusivos no TikTok do @grupomidi, vinculado à Estação Rondônia do projeto ArboControl e em diálogo com representantes dos bairros Castanheira e Nacional, localizados em regiões estratégicas e com características propícias para a disseminação dessas doenças. No Instagram, os vídeos tiveram mais de 15 mil visualizações, que se somam às mais de 5 mil no TikTok. As peças sobre zika e chikungunya obtiveram menor número de acessos, possivelmente porque os produtos mais gerais – sobre as arboviroses, o mosquito transmissor e as formas de combatê-lo, além de um sobre a dengue – são assuntos mais comuns. A avaliação específica da comunidade porto-velhense sobre essas produções, das quais cinco foram selecionadas como amostragem, e a oficina sobre criação de vídeos curtos para redes sociais estão previstas para as etapas finais do projeto.