União Europeia irá aceitar turistas vacinados e o imunizante da CoronaVac fica de fora?

Publicado originalmente em Nujoc Checagem por Mayra Alessandra. Para acessar, clique aqui.

A ciência encontrou uma solução para imunizar a população contra a covid-19, as vacinas são a esperança da sociedade para se proteger contra a doença causada pelo novo coronavírus. O Instagram da sigagazetabrasil publicou em seu perfil que a União Europeia (UE) irá aceitar turistas vacinados e que o imunizante da CoronaVac fica de fora.

A União Europeia, bloco compostos por 27 Estados-membros independentes situados principalmente na Europa, anunciou que só aceitará a entrada de turistas que tomaram alguma das vacinas contra covid-19 já aprovadas pelo bloco (Pfizer, Oxford/Astrazeneca, Johnson e Moderna).

Foto: Reprodução/Instagram

A aprovação das vacinas da UE se dá, por meio da Agência Europeia de Medicamentos, que é um dos órgãos reguladores mais importantes no mundo, e um dos mais rígidos. De acordo com o professor de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo) Fernando Aith, para uma vacina ser aprovada, são analisados os dados da fase 3 dos ensaios clínicos e todos os dados fornecidos pelos fabricantes. Neles, é necessário estar claro quantas pessoas tomaram o imunizante, os efeitos colaterais e os estudos, esclarece o professor.

A CoronaVac, vacina aprovada no Brasil, ainda está sendo analisada pela Agência Europeia de Medicamentos. De acordo com o Portal de Notícias G1, no dia 04  de maio a Agência Europeia de Medicamentos anunciou que deu início a uma revisão contínua da vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac.  Esse é o primeiro passo para um pedido de autorização formal de comercialização na União Europeia.

Além disso, para a entrada no bloco é necessário que as pessoas venham de um país com boa situação epidemiológica ou que tenham recebido, pelo menos 14 dias antes da chegada, e a última dose de alguma vacina aprovada na União Europeia.

Desse modo, mesmo com a decisão conjunta da União Europeia, cada país tem a autonomia para decidir se vai aceitar cidadãos imunizados com outras vacinas, ou não.

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