Série de oficinas ensina conceitos de educação midiática a jornalistas, organizações e produtores de conteúdos

Publicado originalmente em Instituto Palavra Aberta. Para acessar, clique aqui.

Em um mundo no qual todos produzem e todos consomem conteúdo, o  excesso de informações se torna um desafio ao nosso senso crítico. Como diferenciar fatos de opiniões? Como produzir e compartilhar mensagens com responsabilidade? Como não cair em desinformações?

É buscando responder a estas perguntas que nasce o “Educação Midiática – o que é e porque importa”, um projeto feito em parceria pela Associação de Jornalismo Digital (Ajor), o Instituto Palavra Aberta e o TikTok que aproximar comunicadores e organizações dos conceitos-chave da educação midiática, ajudando na formação de audiências mais críticas durante o processo eleitoral no Brasil.

Durante o mês de setembro, a iniciativa vai oferecer uma série de quatro oficinas, direcionadas a grupos que são peças fundamentais no ecossistema da informação digital e no combate à desinformação: jornalistas, organizações da sociedade civil, jovens usuários e criadores de conteúdos.

Os treinamentos foram desenvolvidos pelo EducaMídia, programa do Palavra Aberta criado com o objetivo de engajar a sociedade no processo de educação midiática. As sessões serão ministradas por Daniela Machado, jornalista e coordenadora do EducaMídia, e Mariana Ochs, designer e coordenadora do EducaMídia.

“Educação midiática é sinônimo de cidadania no mundo conectado. Hoje, sem ler e interpretar criticamente as mensagens que chegam até nós, é impossível participar de forma ativa e responsável da sociedade”, ressalta Patrícia Blanco, presidente do Palavra Aberta. “Envolver profissionais da imprensa, terceiro setor e influenciadores nessa missão é fundamental para termos um ambiente digital mais saudável.”

Sobre os encontros
A primeira sessão acontece no dia 13 de setembro e é voltada a criadores de conteúdo do TikTok. Moderado por Mariana Ochs, o treinamento vai abordar os deveres e responsabilidades dos influenciadores digitais, o que eles podem fazer para minimizar a desinformação e como construir narrativas dedicadas a alguma causa ou serviço.

No dia 14, é a vez de jornalistas de todo o país  participarem do encontro intitulado “Jornalismo e educação midiática – como construir audiências críticas”. A sessão, sob o comando de Daniela Machado, vai abordar como a educação midiática pode apoiar os profissionais da imprensa a irem além do fact-checking. A jornalista também apresenta a sessão seguinte, no dia 15, direcionada a funcionários de organizações da sociedade civil que são parceiras das organizações.

Mariana Ochs volta para apresentar o último encontro, no dia 19 de setembro. Em uma parceria com a Unicef Girl UP, a oficina vai destrinchar conceitos da educação midiática, porque ela importa a jovens e como podemos mobilizar habilidades criativas e de resolução de problemas para atuar na sociedade fazendo uso de recursos de mídia.

Campanha
Levando em conta o cenário de desinformação eleitoral e a necessidade do envolvimento dos jovens no processo democrático, o Instituto Palavra Aberta lançou em agosto a campanha “É fake news? A pergunta é sempre a melhor resposta. E na dúvida, pratique o VAR: Verifique Antes de Repassar”, com o objetivo de envolver principalmente a população jovem no processo eleitoral e no debate sobre cidadania.

A campanha conta com pílulas de vídeo e outros materiais que fazem parte da iniciativa #FakeToFora, lançada pelo instituto para levar essa discussão para a sala de aula.  Os vídeos estão sendo veiculados em diversas plataformas digitais, inclusive o Tik Tok, que apoiará a ação por meio da concessão de créditos de anúncio, para que os conteúdos sejam impulsionados e, assim, cheguem a mais jovens.

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