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Depois da bacia do São Francisco, a Região Hidrográfica do Parnaíba é hidrologicamente a segunda mais importante do Nordeste. Atinge 223 dos 224 municípios do Piauí e ainda 38 municípios do Maranhão e 19 municípios do Ceará, totalizando 280 cidades em uma área de 344.112 quilômetros quadrados. O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaiba-CBHP avança na consolidação desse importante instrumento de controle e participação na gestão dos recursos hídricos da bacia do Parnaíba, com a realização de três seminários de integração. O primeiro acontece amanhã (21/06), em Balsas –MA, o segundo no próximo dia 23/06, em Teresina-PI e o último no dia 24/06, em Cratéus-CE.
Em Balsas (MA), o evento será realizado no Campus da Universidade Federal do Maranhão-UFMA, de 8h as 12h. Na oportunidade, o atual presidente do Comitê, Avelar Amorim, tratará sobre os desafios e oportunidades para os Comitês de Bacias já existentes integrarem-se ao Comitê do rio Parnaíba.
No Maranhão, a preocupação em cuidar dos recursos hídricos deu alguns passos importantes ao criar o Fórum Maranhense de Comitês de Bacias Hidrográficas e consolidar alguns comitês estaduais como o dos rios Balsas e afluentes. Participam também do seminário nos três estados representantes da Agência Nacional de Águas-ANA, responsável por criar e instrumentalizar os comitês nacionais.
O Seminário em Teresina ocorre dia 23/06, no Auditório da Associação Piauiense dos Municípios-APPM, às 8h, onde serão apresentados os desafios e as oportunidades gerados pela existência do comitê na gestão dos recursos hídricos disponíveis na bacia que abrange, no caso do rio Parnaíba, áreas dos estados do Maranhão e Ceará.
No estado do Ceará o evento será dia 24/06, em Crateús, no Campus do Instituto Federal do Ceará-IFCE. Dos três estados que compõe o comitê do rio Parnaíba, o Ceará é o que mais investiu na criação de comitês estaduais, consolidando mais de umas dezenas deles funcionando ativamente na gestão dos recursos hídricos da região.
Comitê de Bacia Hidrográfica
Os Comitês de Bacias Hidrográficas não são ainda familiarizados pela população brasileira como deveriam ser, visto que sua importância é fundamental para garantir água às gerações futuras. Em um comitê se reúnem para definir e discutir sobre a melhor gestão dos recursos hídricos disponíveis na bacia, representantes de todos os segmentos ligados aos três poderes constituídos e da sociedade civil. Eles deliberam e discutem sobre a melhor gestão democrática das águas, por isso são chamados de Parlamento das Águas.
É dever e poder do comitê elaboração de politicas públicas que possam garantir distribuição da água objetivando qualidade e quantidade necessárias aos segmentos, prezando sempre por responsabilidade e segurança.
Reportagem: Tânia Martins | Edição: Luan Matheus Santana