Seminário “O Futuro É Indígena: 30 Anos da TI Yanomami” convoca interessados para realizar inscrição

Veja os detalhes da programação e garanta sua participação, realizando a pré-inscrição no evento.

Você já sabe que nos dias 11 e 12 de agosto a Universidade Federal de Roraima (UFRR) será palco de um debate sobre os 30 anos da demarcação da Terra Indígena Yanomami.

O seminário “O Futuro É Indígena: 30 Anos Da Terra Yanomami”, promovido pelo Programa de pós-graduação em comunicação (PPGCOM), vai acontecer no auditório da Sala de Cinema do Centro Amazônico de Fronteiras (CAF/UFRR), a partir das 18h. E, as principais lideranças indígenas do território Yanomami, já confirmaram presença. Agora só falta você!

Para realizar a pré-inscrição no evento basta preencher o formulário anexo com suas informações pessoais, contato e dados da instituição que representa.

O vice-coordenador do PPGCOM-UFRR, professor Vilso Junior Santi, alerta que é importante realizar a pré-inscrição, principalmente para àqueles interessados na certificação. “A emissão e posterior envio dos certificados aos participantes só será possível com acesso aos dados dos interessados. Por isso é importante que todos enviem previamente as informações”, comentou.

“A emissão e posterior envio dos certificados aos participantes só será possível com acesso aos dados dos interessados”.

Programação do Evento

Entre as lideranças indígenas com presença confirmada está Davi Kopenawa, xamã e líder político do povo Yanomami, presidente da Hutukara Associação Yanomami.

Outros líderes indígenas que também participarão dos debates são Dário Kopenawa, vice-presidente da Hutukara Associação Yanomami; Maurício Ye’kwana, diretor da Hutukara Associação Yanomami; Júlio Ye’kuana, presidente da Associação Wanasseduume Ye’kwana; Edinho Batista Macuxi, coordenador do Conselho Indígena de Roraima (CIR) e Júnior Hekurari, coordenador do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kwana (Condisi-YY).

O procurador do Ministério Público Federal de Roraima (MPF/RR), Alisson Marugal, titular na Defesa dos Direitos e Minorias, também estará presente nos debates.

Dia 11/08/2022Dia 12/08/2022
Mesa: O atual momento da vida povos indígenasMesa: O processo histórico de luta dos povos indígenas
18h30: Falas das lideranças Dário Kopenawa, vice-presidente da Hutukara Associação YanomamiJúlio Ye’kuana, presidente da Associação Wanasseduume Ye’kwanaJúnior Hekurari, coordenador do CondisiAlisson Marugal, procurador do MPF-RR18h30: Falas das lideranças Davi Kopenawa, presidente da Hutukara Associação YanomamiMaurício Ye’kuana, diretor da Hutukara Associação YanomamiEdinho Batista Macuxi, coordenador do Conselho Indígena de Roraima (CIR)
21h00: Exibição do Filme “A última Floresta”.?21h00: Lançamento de livros.

O evento vai contar ainda com uma Exposição Fotográfica sobre a realidade do garimpo dentro da Terra Indígena Yanomami. Além disso as fotos vão apresentar o modo de vida dessas populações (sem o garimpo ilegal), o seu cotidiano e alguns dos trabalhos comunitários acompanhados pelo Instituto Socioambiental (ISA) – também parceiro na organização do evento.

São parceiros na organização do evento o PPGCOM-UFRR; a Hutukara Associação Yanomami; o Instituto Socioambiental (ISA); e, o Amazoom – Observatório Cultural da Amazônia e Caribe.

A Terra Indígena Yanomami

Com uma área de mais de nove milhões de hectares, a Terra Indígena Yanomami está localizada entre os estados de Roraima e Amazonas, e comporta uma população de quase 30 mil habitantes das etnias Yanomami, Ye’kwana e os povos isolados Moxihatëtëma.

Material da Campanha “Fora Garimpo, Fora Covid” lançada em 2021.

O maior território indígena do Brasil completou 30 anos de homologação no mês de maio, com o maior índice de desmatamento dos últimos tempos – 46% de área devastada pela ação do garimpo ilegal.

A invasão garimpeira, intensificada nos últimos anos com o estímulo dos governos federal e estadual, tem produzido um rastro de destruição, não somente ambiental, mas com impacto na vida das populações indígenas que sofrem com o aumento de doenças, violência e mortes. Estima-se que hoje o território esteja invadido por mais de 20 mil garimpeiros.

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