Revolução Digital: o Mito midiatizado do Bolsonarismo

Publicado originalmente em Rede Amazoom. Para acessar, clique aqui.

Políticos têm mostrado que as mídias digitais se tornaram armas políticas. No caso de Jair Bolsonaro as redes sociais o ajudaram a transformar-se em “mito” digital.

Por Amanda Araújo, Lilian Morais e Ana Luiza Cardoso*.

Recentemente Jair Messias Bolsonaro se tornou uma figura política relevante no país. Em 2017, o ‘mito’, como é conhecido por seus seguidores, começou a mostrar uma força política surpreendente. Utilizando humor ácido e falas preconceituosas para criar uma figura próxima e facilmente identificável em qualquer família brasileira, o ex-militar conquistou um curral eleitoral sobre pilares do conservadorismo eleitoral.

 

Junto com a ascensão de Jair, apareceu “o fenômeno “bolsonarismo”, que não se trata apenas de um movimento político, mas de uma ideologia que reflete a profunda insatisfação de parcelas significativas da sociedade brasileira e transcende a figura de Jair Bolsonaro como indivíduo.

 

Sua retórica tem ressoado em eleitores cansados de políticos tradicionais e desiludidos com a situação econômica e social do país. Somando isso ao uso intensivo das redes sociais para contornar a mídia tradicional e alcançar diretamente sua base de apoio, Jair saiu de um “meme”, para o Palácio do Planalto.

 

Plataformas de Mídias

 

Uma das principais estratégias de Jair Bolsonaro para chegar à presidência foi utilizar as redes sociais para alcançar diretamente seu público-alvo, contornando os tradicionais canais de mídia. Enquanto seus oponentes dependiam fortemente da cobertura da imprensa, Bolsonaro se beneficiou de uma presença robusta nas plataformas digitais, como Facebook, Twitter, Instagram e YouTube, para se comunicar diretamente com os eleitores.

 

A abordagem utilizada, permitiu que Bolsonaro construísse uma imagem de proximidade com sua base de apoio, enquanto ao mesmo tempo alimentava a desconfiança em relação à mídia tradicional, que era frequentemente retratada como hostil e parcial.

Bolsonaro também utilizou as redes sociais para disseminar narrativas personalizadas, errôneas e muitas vezes falas – as chamadas Fake News.

 

Ultrapassando as orientações políticas e demográficas tradicionais, o político foi eleito Presidente da República. E representou um ponto de inflexão no cenário político global, demonstrando o poder e a influência das redes sociais na moldagem de resultados eleitorais. Sua campanha eficaz destacou a importância de uma presença forte e estratégica nas plataformas digitais, bem como as oportunidades e desafios associados ao uso das redes sociais como ferramenta política.

 

O fenômeno do bolsonarismo e a ascensão de Jair Bolsonaro ao status de “mito” representam um capítulo especial na história política do Brasil. Independentemente de seu legado ser positivo ou negativo, é inegável que ele deixou uma marca na política brasileira, desafiando as noções convencionais de poder e liderança.

 

O legado do Mito

 

Nikolas Ferreira e Jair Bolsonaro, conectando o bolsonarismo (Foto: Reprodução da Internet).

Apesar de Bolsonaro não ter sido reeleito, ele ainda exerce grande poder político. Um grande exemplo dessa influência, é seu rebento o Deputado Federal de Minas Gerais, Nikolas Ferreira. Conectado ao bolsonarismo, sua ascensão reflete o poder das novas formas de engajamento político na era digital.

 

A capacidade de Nikolas de mobilizar seguidores, disseminar mensagens equivocadas e influenciar debates políticos demonstra como indivíduos comuns podem desempenhar um papel significativo na formação da opinião pública e no processo político.

 

* Grupo 5. Conteúdo experimental produzido no escopo da disciplina JOR53 – Jornalismo Especializado I.

 

 

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