Publicado originalmente em Âncora dos Fatos. Para acessar, clique aqui.
Após o McDonald’s reconhecer que seus sanduíches de picanha não são feitos de picanha e o Burger King confirmar que o hambúrguer Whopper Costela não apresenta costela na composição, e sim paleta suína, as organizações foram notificadas pelo Procon de São Paulo. Por consequência, a linha picanha, do McDonald’s, foi retirada de venda.
As propagandas enganosas movimentaram o mercado consumidor de redes de fast food e chegaram a repercutir no Senado Federal.
O senador Nelsinho Trad é autor de um requerimento que convoca uma audiência pública com representantes das redes de fast food McDonald’s e Burger King para “colocar em pratos limpos” os casos de propaganda enganosa em relação aos sanduíches “McPicanha” e “Whopper Costela”. O pedido foi aprovado pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor do Senado. A audiência deve acontecer no próximo dia 12.
Procon do Paraná
No Paraná, a exposição de consumidores a propagandas falsas de redes nacionais de fast food, motivaram o Procon, vinculado à Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, a alertar a população sobre a necessidade de ficar atenta a esse tipo de comportamento, que pode resultar em crime contra os direitos do consumidor.
Claudia Silvano, chefe do órgão de defesa do consumidor no Estado, define como providencial a imediata ação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, através da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), que notificou o McDonald´s e o Burger King por propaganda enganosa. “O Procon-PR alerta os consumidores para que denunciem todo e qualquer abuso contra seus direitos. Um deles é a propaganda enganosa, que induz a comprar produtos que não correspondem às expectativas”, diz Cláudia. “É preciso ficar atento, sempre, inclusive às questões subliminares que, ficam nas entrelinhas. A mensagem publicitária deve ser clara, não pode gerar dúvidas. Qualquer coisa diferente disso se caracteriza como propaganda enganosa, o que deve ser denunciado”.
Com informações do Senado e do Procon-PR