Pesquisador do objETHOS coordena estudo sobre perfil do jornalista brasileiro

Publicado originalmente em ObjETHOS. Para acessar, clique aqui.

Samuel Lima, um dos coordenadores do objETHOS, está à frente de uma pesquisa nacional sobre o perfil do jornalista brasileiro, com o objetivo de determinar características sociodemográficas, políticas, de saúde e do trabalho relativas à categoria. Disponibilizado entre abril e junho, o estudo poderá ser respondido por jornalistas que atuam na mídia, fora dela ou em docência.

Pesquisadores da Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (Retij), vinculada à Associação Nacional dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), e dos programas de pós-graduação em Sociologia e Ciência Política (PPGSP) e em Jornalismo (PPGJOR) fazem parte do projeto, incluindo mestrandos e doutorandos do objETHOS. A investigação atualiza o levantamento realizado em 2012, o mais amplo já feito no país sobre o tema.

Publicado em livro, a primeira pesquisa foi respondida por 2.731 jornalistas de todas as Unidades da Federação (estudo por amostragem, com 95% de grau de confiança e margem de erro inferior a 2%). Foi possível observar diversas constatações importantes sobre quem é o jornalista brasileiro, como a predominância feminina (64% da categoria), apesar da maior parcela de homens nos cargos de chefia.

Para fins comparativos, boa parte do questionário de pesquisa será mantido, mas podem haver mudanças com a inclusão de novos blocos de questões. Ao menos três novos temas devem ser incluídos: a precarização do trabalho jornalístico; as condições de saúde laboral; os efeitos das inovações tecnológicas nos saberes e fazeres da profissão.

O estudo de 2021 conta com o apoio institucional das seguintes entidades: Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Profissão Jornalista (APJor), Associação Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) e Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ). Conta ainda com o apoio, na divulgação e mobilização da rede de respondentes, da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM).

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