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As células CAR-T (Células T com receptor de antígeno quimérico) são células T com receptor modificado para identificarem e destruírem mais facilmente células tumorais.
O sangue de pacientes é coletado, as células T são separadas, recebem o receptor quimérico e retornam para o mesmo paciente, com uma maior capacidade de reconhecer e destruir tumores.
O primeiro receptor de células T quimérico foi desenvolvido em 1993 por Zelig Esharr. Os experimentos utilizando essa primeira geração de receptores quiméricos não tiveram bons resultados. Com o passar dos anos e com melhores tecnologias, surgiram os receptores quiméricos de segunda e terceira geração, que se mostraram eficazes como tratamento de tumores.
As células CAR-T estão sendo testadas em outros tipos de doenças, como as doenças autoimunes, como o Lúpus e doenças infecciosas, como o HIV. Essas células podem também ser utilizadas para prevenir a rejeição de transplantes, e isso também está sendo estudado.
Atualmente, as células CAR-T são aprovadas nos Estados Unidos como tratamento em pacientes com câncer. No Brasil, a terapia ainda está em testes clínicos para a avaliação da eficácia e segurança.
Fonte: Hemocentro de Ribeirão Preto, Frontiers in Oncology, Nature Reviews Immunology