Operação da PF mira atos antidemocráticos

Publicado originalmente em *Desinformante por Rodolfo Vianna. Para acessar, clique aqui.

Autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, a Polícia Federal realizou nesta quinta-feira, 15, uma operação em oito estados e no Distrito Federal cumprindo mais de 100 mandados de busca e apreensão contra acusados de promoverem ataques ao Estado Democrático de Direito. Foram bloqueados 168 perfis de suspeitos de organizar e financiar atos antidemocráticos. Até o momento, quatro pessoas foram presas preventivamente pela PF.

No âmbito da mesma operação, a Polícia Federal apreendeu um arsenal contendo 29 armas. Entre elas, uma submetralhadora, fuzis e rifles em Santa Catarina, além de mais de 7 mil munições.

Na quinta, 15, os deputados estaduais do Espírito Santo Capitão Assumção (PL) e Carlos Von (DC) foram obrigados a usar tornozeleira eletrônica. Os dois não poderão deixar o estado, dar entrevistas ou usar as redes sociais durante a investigação. 

Ainda no ES, mandados de prisão foram expedidos contra o vereador de Vitória Armandinho Fontoura (Podemos), o jornalista Jackson Rangel Vieira, o pastor Fabiano Oliveira e o radialista e candidato a deputado estadual derrotado Max Pitangui (PTB). Todos são investigados por envolvimento com manifestações golpistas e produção de desinformação contra a integridade do processo eleitoral.

Nesta sexta-feira, 16, o ministro Alexandre de Moraes incluiu as manifestações de vandalismo ocorridas na noite da diplomação do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva como alvo de investigação no inquérito do Supremo Tribunal Federal que investiga os atos antidemocráticos. A vice-procuradora da República, Lindôra Araújo, recorreu da decisão.

A Operação mirou três grupos e usou informações obtidas por uma rede de inteligência formada por órgãos estaduais como Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal. 

A rede de inteligência identificou patrocinadores de manifestações, de financiadores de estruturas para acampamentos, arrecadadores de recursos, lideranças de protestos e mobilizadores de ações antidemocráticas em redes sociais, além de donos de caminhões e veículos que participaram de bloqueios.

Os nomes de todos os alvos não foram divulgados.

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