Publicado originalmente em instagram de Coletivo Intervozes. Para acessar o post na íntegra clique aqui.
Todas essas mensagens que você verá na legenda, de autorias diferentes, foram publicadas num mesmo dia em redes sociais: 7 de outubro de 2018, logo após a primeira apuração apontar que a eleição presidencial daquele ano seria resolvida em segundo turno, visto que o atual presidente, primeiro colocado geral nas pesquisas, não vencia em nenhum dos nove estados da região Nordeste.
“É sempre esse Nordeste atrapalhando tudo, cambada de mongoloides”
“Hoje a gente teve a prova de que não podemos generalizar falando que o brasileiro é burro, porque o correto é O NORDESTINO É BURRO”
“Nordestino é burro, que morram de sede e fome”.
“Arrasada. Envergonhada. Inconformada. O Nordeste merece mesmo se lascar”
Não bastasse a gravidade das mensagens em si, inúmeros posicionamentos do atual presidente da República e medidas do seu governo ajudam a legitimar discursos como os que abrem este texto, em narrativas/ações caracterizadas por mesclar dois componentes: a xenofobia e o ódio contra pobres.
Confira o artigo de @paulo_victor_melo@westrupcarol do nosso coletivo, na @cartacapital