Publicado originalmente em Devir Educom. Para acessar, clique aqui.
Este foi o tema do Papo de #Educomunicação de outubro. Para contextualizar o tema da desinformação, recebemos a bacharel em Direito Beatriz Abagge, uma das protagonistas do Caso Evandro, ocorrido em 1992. Discutimos esse caso que ganhou destaque, por conta do podcast Projeto Humanos, produzido por Ivan Mizanzuk, e da série transmitida recentemente pela Globoplay. Beatriz, sua mãe e mais cinco pessoas foram presas injustamente, condenadas pela Justiça do Paraná.
Isso reforça ainda mais a atenção por esse tema. A desinformação está tão presente no nosso cotidiano, que se tornou parte da comunicação humana. E isso não é de hoje, não surgiu com a internet. A tecnologia digital só promoveu sua ampliação, com o grande volume de canais e de redes.
No jornalismo, a desinformação está constantemente presente, seja na mídia de massa ou até mesmo nos mais conceituados veículos de imprensa. Basta nos lembrarmos da eleição de Trump nos Estados Unidos e da bolinha de papel no então candidato à presidência José Serra, em 2010, que foi inicialmente divulgada como uma pedra. Mas, tivemos outros com consequências também muito graves, como o caso da Escola Base, em 1994, e, mais recentemente, a Lava Jato.
As torturas por que passou esse grupo de inocentes e tantos anos de vidas perdidas poderiam ter sido evitados, não fosse a desinformação. Beatriz entende que a escola pode evitar outros “Casos Evandros”.
Na conversa descontraída e bastante transparente, a convidada falou do podcast que gerou a série O Caso Evandro, da Globoplay, da utilização das redes sociais que lhe dão mais voz para provar sua inocência. Discutiu também temas mais delicados como o mau jornalismo prejudicando ainda mais a situação dos inocentes, do triste papel da Justiça que condenou sem provas suficientes e dos comentários do então governador do Paraná, Roberto Requião, durante e depois do caso.
Se você não conseguiu assistir, pode acompanhar todo o programa aqui: