A iniciativa “Para Você Entender” produziu uma postagem relacionado as doenças cardiovasculares com as mudanças climáticas. Confira a descrição do post:
Doenças cardiovasculares são desencadeadas por fatores genéticos e ambientais, como hábitos, alimentação, estresse e também por condições climáticas. Complicações em doenças cardiovasculares representam a maior causa de mortes no Brasil e no mundo.
Estudos têm demonstrado que a poluição pode desencadear ataque cardíaco, arritmia, infarto, principalmente em pacientes com pré-disposição à esses problemas. O principal motivo, nesse caso, é a concentração de poluentes no ar que inalamos. As razões que levam ao aumento da vulnerabilidade causada por poluentes em tecidos cardiovasculares anda não estão completamente elucidadas, mas parecem estar ligadas ao depósito de macromoléculas nas vias aéreas, o que leva à inflamação pulmonar e vascular, estresse oxidativo, disfunção do endotélio (tecido no lúmen dos vasos sanguíneos), aumento de pressão arterial, alterações na função e estrutura cardíaca, e, por fim, cardiopatias, arritmia e isquemia.
A variação de temperatura causada por mudanças climáticas influencia no aumento de mortalidade por doenças cardiovasculares. Calor extremo está diretamente relacionado ao aumento na viscosidade e níveis de colesterol no sangue, o que pode desencadear infarto e trombose.
Preservar o ambiente é uma necessidade para o presente, e não para o futuro. Mudanças climáticas já estão alterando o funcionamento do nosso organismo e do ambiente, o que aumenta a incidência de doenças infecciosas, respiratórias e cardiovasculares.
Fontes: Organização mundial de saúde, nature reviews cardiology, European Journal of Internal Medicine e American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine.
Acesse a postagem na íntegra.