Intervozes ganha prêmio por projeto “Territórios Livres, Tecnologias Livres”

Publicado originalmente em Coletivo Intervozes. Para acessar, clique aqui.

O projeto “Territórios Livres, Tecnologias Livres” (TLTL), coordenado pelo Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social em parceria com a Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ) e o Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste (MMTR-NE), foi premiado pelo programa “Ancestralidades de Valorização à Pesquisa“, promovido pelo Itaú Cultural e pela Fundação Tide Setúbal. O projeto concorreu com 307 candidaturas e foi uma das três iniciativas aprovadas no eixo “Ética e Justiça Racial nas tecnologias digitais da informação e da comunicação”.

O edital da plataforma Ancestralidades teve como tema “Ciências e Tecnologias em Perspectiva com os Saberes Afro-Brasileiros” e premiou outros 11 projetos, divididos nos eixos “Tecnologias ancestrais afro-brasileiras aplicadas à contemporaneidade”, “Desenvolvimento territorial, regeneração ambiental, ecologia e revitalização urbana e rural” e “Ética e justiça racial nas tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs)”.  

“A costura dessa pesquisa foi um aprendizado permanente, tanto sobre construção de relações com organizações com outras dinâmicas quanto sobre justiça socioambiental e direito à comunicação. Apesar da coordenação ter sido feita pelo Intervozes, a pesquisa não teria êxito sem as contribuições de muita gente da CONAQ e MMTR-NE, parceiras no projeto, e outras articulações que fomos construindo ao longo dessa jornada”, destacam Paulo Victor Melo e Tâmara Terso, coordenadores do TLTL pelo Intervozes.

Territórios Livres, Tecnologias Livres

Para enfrentar o desafio da luta pelo território, por justiça socioambiental e a promoção de uma Internet livre, o projeto Territórios Livres, Tecnologias Livres produziu um mapeamento coletivo do acesso, usos e concepções sobre a Internet e as Tecnologias da Informação e Comunicação por comunidades quilombolas e rurais do Nordeste brasileiro.

O mapeamento se baseia num processo de formação e troca entre as agendas de luta em defesa dos territórios e por uma Internet livre. A pesquisa entrevistou 274 famílias em 33 territórios rurais e quilombolas dos nove estados do Nordeste.

Para saber mais sobre o projeto e seus desdobramentos, acesse http://territorioslivres.online/

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