Farmacêutica chinesa SinoVac comprova a eficácia da vacina contra a covid-19

Publicado originalmente em Nujoc Checagem por Sane Araújo. Para acessar, clique aqui.

Durante o mês de Dezembro surgiram várias informações sobre a CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, que tem parceria direta com o Instituto Butantã no Brasil. Nesse período, a Deputada Federal Beatriz Kicis postou no seu Instagram informações de que a SinoVac não tinha dados atualizados sobre a eficácia da vacina, isso, no início do mês de Dezembro, de acordo com a publicação a Empresa de biotecnologia Bio Farma, localizada da Indonésia, que também tem parceria com o laboratório, teria apresentado resultados comprovando eficácia de 97% da vacina, porém teria voltado atrás com os resultados.

No entanto, as informações passadas pela Sinovac é de que que o número de 97% se refere à taxa de soroconversão, que é quando o paciente desenvolve anticorpos para se defender contra a infecção, é diferente da eficácia da vacina. Após a disponibilização desses dados, a Biofarma junto da Sinovac afirmaram que os resultados da eficácia da CoronaVac, seriam disponibilizados no mês de janeiro de 2021.

No dia onze de janeiro a Indonésia aprovou o uso emergencial da CoronaVac, após finalizar a última fase de testes no país. Os dados preliminares do estudo mostraram uma eficácia de 65,3%. A vacinação no país terá início no dia 13 de janeiro de 2021. 

No Brasil, no dia 07 de janeiro também foram disponibilizados os dados referente a eficácia da vacina, de acordo com estudos realizados pelo Instituto Butantã a vacina tem eficácia de 78% em casos leves e 100% em casos graves e moderados, ocasionados pela covid-19 e 50,38% para os casos muito leves.

Foto: Reprodução/Instagram

O Brasil também disponibilizou no dia 12/01/2020 resultados da porcentagem global de proteção da vacina testada no país, que como falamos ficou de 50,38%, porcentagem essa que não desclassifica a regulamentação da vacina, logo a própria Organização Mundial da Saúde estabeleceu que qualquer vacina que superasse os 50% de eficácia receberia uma sinalização positiva da entidade. 

O Instituto Butantã já enviou toda documentação para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA), solicitando a liberação da vacina para uso emergencial no Brasil, a ANVISA tem um prazo de dez dias para tomar decisão sobre o uso da vacina no país. 

O Nujoc Checagem também verificou outras informações sobre vacinas contra covid-19, confira aqui.

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