Publicado originalmente em site de Universidade Federal do Piauí – UFPI. Para acessar, clique aqui.
“Para mim é uma alegria imensa, porque me remoça, estou feito gado roto e, como garoto, espero que o teatro da UFPI repita comigo: eu sou bem quisto, graças a Deus!”. Assim Carlos Said, jornalista, radialista, advogado e comentarista esportivo, definiu o sentimento de ver sua história contata em peça teatral na Universidade Federal do Piauí (UFPI). É a primeira vez que a história do Magro de Aço, como também é conhecido, foi encenada no palco.
Estudantes de Jornalismo da UFPI atuam em peça teatral
A peça teatral integra o projeto de extensão que congrega artes cênicas e história do jornalismo ao processo ensino-aprendizagem, criado e coordenado pela professora Nilsângela Cardoso, que tem a participação de estudantes do Curso de Comunicação Social da UFPI. A sugestão de produzir a peça veio dos estudantes após a leitura da revista em quadrinhos “Carlos Said: o Magro-de-Aço”, de autoria do professor Gustavo Said. A atriz e diretora Bid Lima foi convidada para auxiliar na produção e direção do espetáculo.
Professora do Curso de Jornalismo da UFPI, Nilsângela Cardoso
“O Carlos Said tem uma história que é muito curiosa, a própria criação do mito Magro de Aço, o trabalho e depois o acidente na Rádio Pioneira, quando alguns disseram que, se ele sobrevivesse, seria o magro de aço. Também, porque o Carlos Said é um ícone do radiojornalismo esportivo no Piauí, por isso a ideia de começar pela história dele”, explicou a professora Nilsâgela.
A peça traz momentos marcantes da vida de Carlos Said, como a paixão pelo esporte despertada quando era ainda menino, a parceria de sucesso com Dídimo de Castro, além do acidente já referido pela professora Nilsâgela.
A trajetória do Magro de Aço é conhecida e registrada pelo filho, o professor Gustavo Said. Além de roteirizar a revista em quadrinhos que inspirou a peça, o professor também é autor do livro “Como era bom aos domingos…: Carlos Said: o homem, a vida, o mito Magro-de-Aço”. Ver a história do pai encenada pela primeira vez foi motivo de muita felicidade.
Da esquerda para a direita: Carlos Said e Gustavo Said
“Acho que esse sentimento é extensivo a todos aqueles que fazem o jornalismo piauiense e a docência, uma vez que Carlos Said também foi professor de história. Trata-se de um personagem muito singular, muito caro a nossa cultura, aos nossos esportes, a nossa história. O filho de um migrante sírio que se torna a cara de Teresina, isso é, no mínimo, sintomático para a gente avaliar o quanto esse personagem é importante e o quanto ele se identifica com nossa cidade”, frisou o professor Gustavo.
Público contempla peça “Carlos Said: o Magro-de-Aço”
O evento foi realizado na tarde dessa segunda-feira (21), no Auditório Profa. Salomé Cabral, no Centro de Ciências da Educação (CCE), aberto ao público e gratuito. Além da comunidade acadêmica, amigos e admiradores de Carlos Said assistiram à apresentação. Os participantes que fizeram inscrição pelo Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) receberão certificado.