Em meio a dificuldades de manutenção, revistas científicas da UFRGS conquistam destaque

Publicado originalmente em Jornal da Universidade por Tarcízio Macedo. Para acessar, clique aqui.

Divulgação científica | Reconhecimento internacional reforça a importância do trabalho invisível de profissionais envolvidos no processo de editoração científica e a necessidade de maior financiamento para o setor

As evoluções tecnológicas nas últimas décadas possibilitaram várias transformações nos processos de comunicação e divulgação da ciência. A presença das revistas científicas no ambiente online aumentou o volume de acesso aos resultados obtidos em pesquisas desenvolvidas em diferentes áreas do conhecimento. Novos recursos introduzidos facilitam e promovem ainda hoje a visibilidade do conjunto de materiais disponível nos periódicos acadêmicos, seja para a comunidade científica, seja para a sociedade mais ampla.

No Brasil, por exemplo, a popularização do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER), versão traduzida e customizada desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) com base no software Open Journal Systems (OJS), ampliou o número de revistas disponíveis e facilitou consideravelmente a construção e a gestão das publicações periódicas eletrônicas.

Somente a UFRGS possui 88 revistas ativas, utilizando o OJS. Para a bibliotecária da Faculdade de Educação (Faced) e coordenadora da Comissão Assessora de Apoio à Edição de Periódicos (COMAP) da Universidade, Ana Gabriela Clipes, esse é um sistema que atende de maneira adequada os editores e está bem consolidado no meio acadêmico no Brasil.

O professor titular da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (Esefid) da UFRGS e editor-chefe da revista Movimento, Alex Fraga, complementa: “A grande revolução dentro do movimento do open access foi essa iniciativa canadense da University of British Columbia de ter propiciado a criação de um software em que você pode, online, gerenciar da submissão até a publicação de um artigo. Isso propiciou ao Brasil chegar em terceiro lugar no número de periódicos de acesso aberto no mundo”, reforça.

Com a expansão da ciência aberta, movimento baseado no princípio de que o acesso ao conhecimento é um bem público e um direito humano, a preocupação em divulgar com maior rapidez os artigos e as edições levaram diversas revistas científicas a promoverem inovações em diferentes etapas do processo editorial. Entre as mudanças implementadas com a digitalização dos periódicos, Ana destaca o ‘sistema de publicação contínua’, que consiste na publicação dos artigos conforme são finalizados, independentemente de se aguardar o fechamento de uma edição, e o ‘ahead of print’, artigos que foram avaliados e aceitos, porém ainda não diagramados.

“Há ainda diversos movimentos para tornar mais rápido esse acesso aos resultados, mas todo paradigma, como o da ciência aberta, tem um tempo para ser aceito pela ciência, leva um tempo para se adequar e observar se cabe essa adoção em todas as áreas do conhecimento”

Ana Gabriela Clipes
Capas de diferentes edições da revista Educação & Realidade, publicada pela Faculdade de Educação da UFRGS
Lutando contra todas as probabilidades

Todas essas transformações nos processos editorais científicos podem resultar em significativo destaque na comunidade acadêmica. Em agosto de 2021, o Google Acadêmico, mecanismo de pesquisa que organiza textos completos da literatura acadêmica global em uma ampla cobertura de formatos de publicação, divulgou uma lista com os 100 periódicos científicos em língua portuguesa mais citados na ferramenta.

Cinco revistas da UFRGS das áreas da Enfermagem, Educação, Educação Física, Sociologia e Antropologia foram relacionadas. A Revista Gaúcha de Enfermagem (RGE), da Escola de Enfermagem (EEnf), é a mais bem ranqueada, ocupando a 11.ª posição. Ela é acompanhada pela Educação & Realidade, da Faced, na 48.ª colocação, seguida pela revista Movimento, da Esefid, na 72.ª. Na 98.ª e 100.ª colocações do ranking figuram os periódicos Sociologias e Horizontes Antropológicos, ambas publicadas pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH).

O ranqueamento foi construído com base em cálculo produzido a partir do índice h, uma métrica que quantifica produtividade e impacto científico. Por se tratar de uma ferramenta que reúne citações, o Google Acadêmico possui a capacidade de calcular o índice de cada periódico. Em termos práticos, isso significa que a revista mais bem colocada da UFRGS no ranking, a RGE, com um índice h igual a 33, por exemplo, publicou ao menos 33 artigos que receberam 33 citações cada.

Na avaliação da coordenadora da COMAP, ter cinco revistas científicas editadas pela Universidade entre as 100 de língua portuguesa mais citadas é bastante relevante. “Esses movimentos acabam impulsionando melhorias às revistas, porque elas querem estar visíveis, ser indexadas e receber fomentos”, diz. Ela destaca ainda que cada exigência e melhoria solicitada às revistas gera um crescimento da própria ciência.

“Na UFRGS, então, temos visto que indiretamente os movimentos de indexação da SciELO e o próprio Qualis incentivam melhorias nas revistas que não tinham um carácter tão profissional e científico. Elas começaram a entender o porquê dos movimentos, que a revista não se trata de um projeto pessoal, algo interno da unidade. Nesse sentido, de certa forma, foram melhorias que resultam em mais acessos e, nesse caso, mais citações”

Ana Gabriela Clipes

Embora o volume de citações dos trabalhos publicados em um periódico científico seja um dos principais indicadores de sua qualidade e relevância em dada área, a ele também se soma o número de acessos. Dados do Centro de Processamento de Dados (CPD) da UFRGS revelam que, apenas durante o período de 14 a 28 de abril de 2022, as 88 revistas editadas pela Universidade disponíveis no Portal de Periódicos Científicos alcançaram um total de 2.018.236 de acessos.

O editor-chefe da revista Movimento reforça a importância dessa conquista e do destaque obtido por um periódico de natureza pública, ligado a uma universidade federal e que faz uso de um software de acesso aberto. “Alcançar uma posição como essa é uma grande vitória, com todas as dificuldades que temos, porque nossa equipe é totalmente voltada para pessoas que estão no serviço público”, comemora Alex Fraga.

“São pessoas que se envolvem pelo projeto, quase como se fosse um patrimônio. A revista Movimento passou a ser um patrimônio da educação física brasileira em função da posição que ela conquistou no cenário internacional”

Alex Fraga

Para Ana, o resultado alcançado pelas revistas precisa de suporte e financiamento para a sua manutenção e o seu crescimento. “Para ter o acesso aberto, para ter acesso à ciência e à informação, tem que ter um mínimo de financiamento e dedicação”, comenta. No entanto, a continuidade desse trabalho esbarra em um cenário nacional marcado pelo corte de orçamento para as instituições federais de pesquisa. “Está um pouco difícil sustentar esse acesso aberto dentro das universidades justamente pelo corte de orçamento, por cada vez haver menos editais e pela diminuição do valor e das ações daqueles já existentes”, salienta a bibliotecária.

Embora o acesso aberto produza uma falsa impressão de que não existem custos no processo de editoração, Ana e Alex ressaltam que alguém paga a conta. Para garantir o acesso aberto, afinal, há uma série de custos que envolvem desde o trabalho e a dedicação do editor e do corpo editorial, além de questões operacionais, como os custos de diagramação, servidores, revisão de normas e línguas, recursos digitais, dentre outros. “Há uma confusão, aqui no Brasil, de achar que open access é free access. Para ser aberto, alguém paga. Ou é o autor quem paga ou é o leitor. Se não for o autor nem o leitor, quem paga ou são associações científicas ou entidades governamentais. Então, sempre há um custo e sempre há alguém que paga, alguma instituição”, explica Alex Fraga.

Capas da Revista Gaúcha de Enfermagem, editada pela Faculdade de Enfermagem. Na lista publicada pelo Google Acadêmico em agosto de 2021, era a revista da UFRGS melhor ranqueada na lista de 100 periódicos mais citados em língua portuguesa
Políticas institucionais de apoio

Com os editais cada vez mais escassos e reduções orçamentárias anuais nas pastas da educação e da ciência e tecnologia, políticas das próprias universidades são vitais para garantir a sobrevivência das revistas científicas editadas dentro das instituições. No âmbito da UFRGS, o edital do Programa de Apoio à Edição de Periódicos Científicos (PAEP) é lançado anualmente pela Pró-reitoria de Pesquisa (Propesq) com o intuito de atender às demandas de seus periódicos. Realizado desde 2000, seu objetivo é fomentar os processos de edição e publicação de revistas na Universidade, buscando garantir prioritariamente a continuidade daquelas já existentes e que possuem periodicidade regular.

Na edição de 2021, o PAEP contemplava duas formas de subsídio: uma voltada para a diagramação e editoração na Gráfica da UFRGS e outra como quota de bolsa. Os recursos do edital previam a oferta de um total de 32 bolsas para alunos de graduação, com limite da concessão de uma para cada periódico. Revistas discentes ou em parceria com outras entidades, porém, não são contempladas.

“Revistas de alunos ou de associação, por exemplo, não competem ao edital da Propesq porque as publicações de alunos, às vezes, têm outra visão. São revistas científicas mais voltadas para aquele grupo. O apoio é exclusivo a revistas da UFRGS e que estejam no portal“

Ana Gabriela Clipes

Ao longo dos anos, o PAEP precisou se adaptar à realidade e à demanda das revistas institucionais e aos recursos disponíveis. Em outras versões, o programa previa até mesmo postagem via correios e impressão, além de incentivar a criação de novas revistas em áreas que ainda não haviam sido contempladas ou de caráter transdisciplinar. Ana comenta que ainda que o apoio da Universidade exista, ele atende somente a uma pequena parte das necessidades que envolvem o processo de editoração das revistas.

Cobrar ou não cobrar, eis a questão: taxas de processamento são alternativas cada vez mais frequentes

Os desafios orçamentários impostos nos últimos anos freiam e impedem consideravelmente o desenvolvimento do potencial dos periódicos brasileiros editados em universidades públicas. Diante do atual período de escassez de investimentos, editores procuram outras possibilidades de financiamento com o objetivo de preservar o padrão construído pelas revistas ao longo dos anos. A cobrança de taxas de submissão ou aceite tem sido uma alternativa cada vez mais comum para manter o acesso aberto e garantir a sobrevivência de periódicos no país.

Esse foi caso da Movimento, única revista brasileira de Educação Física e dos Esportes presente na Social Science Citation Index da Web of Science, uma importante base de dados internacional. A necessidade de se adequar a uma nova realidade é consequência direta da perda das verbas obtidas desde 2008 por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), um dos principais órgãos de fomento à pesquisa no Brasil. “Em função dos cortes que o governo federal propiciou, fomos obrigados a cobrar uma taxa de submissão para poder manter os serviços contratados por terceiros”, esclarece o editor-chefe do periódico. Com um valor atual de 200,00 reais, a ideia da taxa de submissão é ser uma espécie de financiamento coletivo para a manutenção de um patrimônio público nacional, argumenta Alex.

“Quase todas as revistas da SciELO, hoje, têm uma taxa, quer seja de submissão, quer seja de aceite dos artigos, que transfere esse ônus para os autores. O que não é fácil num período de crise como o que estamos vivendo e, ainda mais, num sistema que exige e é totalmente baseado em publicação. Então, os autores, os pesquisadores e os estudantes estão pagando para trabalhar. Isso é um assunto muito controverso, principalmente na área das Humanas. Nós recebemos muitas críticas pelo fato de ter taxa”

Alex Fraga

A coordenadora da COMAP destaca que as questões de sobrevivência das revistas são reconhecidas e apoiadas, cabendo a cada uma decidir se adota ou não as taxas de processamento de artigos. “Até porque uma revista, quando é indexada na SciELO, tem novos custos, e às vezes ela acaba tendo que ter essas taxas. São poucas na universidade que possuem, mas está começando a ser uma tendência justamente por essa exigência de profissionalização e pelo cenário de cortes”, aponta.

O editor-chefe da Movimento argumenta, no entanto, que a maior parte do trabalho de recursos humanos desenvolvido na revista é oriunda da própria Universidade ou de bolsas de iniciação científica obtidas pelo edital PAEP – “um extraordinário projeto que temos dentro da UFRGS para financiar as revistas”, reforça.

Maior reconhecimento interno ainda é necessário

No Brasil, boa parte das revistas é produzida dentro das instituições de ensino, pesquisa e extensão, especialmente na pós-graduação. Para Ana e Alex, existe um debate acadêmico recorrente de que esses periódicos precisam se profissionalizar. Isso não significa, contudo, que o trabalho produzido hoje não seja considerado profissional. O propósito, reforçam os pesquisadores, é que se possa ter dedicação e reconhecimento maiores às atividades desenvolvidas no processo de editoração, inclusive dentro das próprias unidades.

“De unidade para unidade, algumas revistas estão no regimento, outras não, então é bem complicado tentar uniformizar, mas esse é um objetivo a médio-longo prazo da Propesq: conseguir que esse trabalho tenha uma valorização e um reconhecimento, que o trabalho do editor possa entrar na carga horária docente, que não seja só ‘amor à camiseta’ e ‘amor à ciência’, mas que seja um trabalho reconhecido. Aí sim, acredito, alcançaremos a profissionalização de que tanto se fala”

Ana Gabriela Clipes

Em geral, o trabalho de editoração de revistas é mais um que se soma a tantos na carga horária de técnicos, pesquisadores, bolsistas e professores, reforçam Ana e Alex. “Ser editor de uma revista ou atuar como bibliotecário em uma revista”, destaca a coordenadora da COMAP, “normalmente, é mais uma atividade dentro da Universidade que se acumula com outras.”

Alex, que também é membro da COMAP, chama a atenção para a desvalorização do trabalho de edição e situa a importância de se “dar visibilidade à cozinha da revista”, expressão que se refere a diferentes etapas do processo de editoração de um periódico. “As pessoas não fazem ideia do volume de trabalho que há no que chamamos de ‘cozinha’ da Movimento”, pontua.

Depois que um manuscrito é submetido, um longo e complexo processo se inicia, mobilizando um número considerável de profissionais, colaboradores e recursos. Alex comenta que falta valorização para quem desenvolve trabalho editorial, inclusive em termos de pontuação no CNPq.

“Esse universo envolve tanta gente, mas tanta gente, que é muito pouco valorizado. Eu acho um absurdo que se dê valor muito mais a um artigo publicado do que a todo o trabalho que nós fazemos. Um autor que publica um artigo em uma revista A1 com outros nove autores, assinando lá pelo meio, o que significa que possui uma contribuição menor do que os outros dentro dessa lógica que define as posições de autoria, tem muito mais valor do que todo o trabalho que nós fazemos”

Alex Fraga

Apesar de o reconhecimento ser importante, Alex destaca o que para ele é a questão mais prática: o financiamento. A procura por editais externos é o caminho para tentar manter o acesso aberto à informação, segundo o editor-chefe da Movimento, embora eles estejam cada vez mais reduzidos ou limitados por áreas estratégicas definidas pelas agências e pelos órgãos governamentais de fomento. “Como se justifica o fato de a única revista brasileira que está numa base como a Web of Science, agora Clarivate Analitics, não receber um apoio do CNPq para se manter nesse lugar? Porque se manter nesse lugar é muito difícil. Já é difícil chegar lá, mas se manter é muito mais complicado. E nós estamos há 12 anos lá, desde 2010, com avaliação periódica”, desabafa.

Na opinião de Alex, um dos grandes desafios das revistas de qualidade é manter a estrutura obtida ao longo dos anos de investimento. “O apoio e o suporte institucional e o enfrentamento de problemas coletivamente são necessários. E, por enquanto, obviamente, não há como escapar do suporte dos autores, via pagamento de taxa, que é o que tem mantido a revista Movimento nesse cenário”, aponta.

Ele destaca ainda o papel de suporte da biblioteca como um elemento de grande valor para a revista. “Estamos vinculados à biblioteca da unidade, temos o apoio de bibliotecários, e esse suporte permitiu dar um caráter institucional importante”, sinaliza. Outro aspecto relevante é a manutenção do apoio institucional oferecido pela UFRGS para uma série de atividades que fomentam as revistas, como as oferecidas pela COMAP e o PAEP.

O papel da COMAP, das bibliotecas e das unidades acadêmicas nessa trajetória, frisa Ana, é prestar esse apoio, reconhecimento e suporte aos editores para que as inovações sejam possíveis. De maneira similar, ela sugere que a manutenção das revistas, de sua qualidade e do seu acesso aberto, figura entre os maiores desafios enfrentados.

“Criar é relativamente fácil, mas mantê-la com a mesma qualidade, com artigos de impacto que sejam relevantes, com leitores e avaliadores, esse é o maior desafio: a continuidade da revista, juntamente com o reconhecimento e o apoio”

Ana Gabriela Clipes

Alex complementa a questão ao evidenciar a importância da formação com disciplinas em programas de pós-graduação que tratem do processo de avaliação e editoração científicas. Para ele, o sistema atual de avaliação da pós-graduação brasileira é injustamente terceirizado para os editores. “Porque, no fundo, quem avalia o sistema de pós-graduação brasileiro são os editores, afinal, são os artigos publicados que fazem a diferença no processo de pontuação depois”, lamenta.

Recentemente a COMAP aprovou as Políticas do Portal de Periódicos Científicos UFRGS, um conjunto de normativas do portal com os critérios para as revistas que pretendem ingressar e permanecer nesse canal. “A política foi desenvolvida pensando em vários itens de anos de conversas, com a experiência dos editores e com o que ouvimos nos fóruns, para tentar abraçar o máximo de revistas possível”, explica Ana.

Entre os critérios estabelecidos pela normativa para inclusão no portal estão a aprovação pelo Conselho da Unidade e um plano editorial detalhado que justifique o seu motivo de criação. O intuito, afirma Ana, é garantir o reconhecimento dos periódicos dentro das unidades acadêmicas. “Pode parecer algo rigoroso, algo proibitivo, mas não. É para o bem da própria revista. Às vezes, um editor entra de cabeça em uma revista e não sabe o trabalho que dá, a dedicação necessária”, explica.

Para o editor-chefe da Movimento, a política será útil na organização de uma série de questões, já que, nos últimos anos, houve um aumento das demandas e do interesse de revistas, o que impacta no trabalho da COMAP. O edital do PAEP de 2021, por exemplo, registrou um aumento de aproximadamente 25% de propostas em relação aos anos anteriores, embora o recurso oferecido tenha diminuído. “Agora temos uma política para os processos que forem, no futuro, submetidos à comissão – no sentido de que possam ser avaliados com base em uma política para amparar as decisões”, finaliza Alex.

A Movimento, publicada pela Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da UFRGS, é a única revista revista brasileira de Educação Física e dos Esportes presente base da de dados internacional Social Science Citation Index da Web of Science

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