É antiga foto de criança deitada sobre bandeira do Brasil

Publicado originalmente em Agência Lupa. Para acessar, clique aqui.

Circula pelas redes sociais a foto de uma criança deitada no chão, sobre uma bandeira do Brasil. O texto que acompanha a imagem indica que o registro teria sido feito “no campo de concentração” promovido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Por WhatsApp, leitores da Lupa sugeriram que esse conteúdo fosse analisado. Confira a seguir o trabalho de verificação​:

Criança deitada sobre a bandeira do Brasil na polícia federal. NENÊ DORMINDO NO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DO moraes stf! tse/stf/luLADRÃO CÂNCERES MALDITOS DO BRASIL!!!”

– Texto que acompanha imagem que circula pelo WhatsApp

Falso

A foto analisada pela Lupa é antiga e não tem relação com as prisões realizadas pela Polícia Federal (PF) de pessoas envolvidas nos atos golpistas de 8 de janeiro. Uma busca reversa mostra que a imagem já havia sido publicada no Twitter em julho de 2022. Em novembro do ano passado, no Facebook, outro usuário também compartilhou a imagem.

Atualmente, nas redes sociais, o registro vem sendo utilizado para supostamente ilustrar o “campo de concentração” promovido pelo ministro Alexandre de Moraes. Trata-se de uma referência à Academia Nacional de Polícia, vinculada à PF, que foi utilizada para deter participantes das manifestações golpistas em Brasília.

O espaço, destinado à formação de futuros agentes, chegou a ser vistoriado por membros do Ministério Público Federal, que não encontraram irregularidades nas condições de custódia dos manifestantes.

Segundo a PF, 1.843 pessoas foram conduzidas por agentes de segurança do DF para o local. O órgão indicou que havia crianças nesse grupo. Nesses casos, pais e mães acompanhados de menores de idade tiveram atendimento preferencial, assim como idosos, pessoas com problemas de saúde e em situação de rua, informou a corporação.

No dia 9 de janeiro, um dia depois dos atos golpistas em Brasília, a PF decidiu soltar idosos e mães com crianças. Nessa ocasião, 599 pessoas foram liberadas.

Essa informação também foi verificada pelo Aos Fatos.

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