Está disponível o mais recente dossiê da Revista Observatório com o seguinte tema: “Ciências Humanas e Sociais no enfrentamento da COVID-19”.
O dossiê tem organização dos professores doutores Francisco Gilson Rebouças Porto Junior (UFT) e Nelson Russo de Moraes (UNESP).
Saiba mais sobre a Revista Observatório:
A Revista Observatório (ISSN nº 2447-4266) foi criada em março de 2015, como um periódico quadrimestral conjunto entre o Núcleo de Pesquisa e Extensão Observatório de Pesquisas Aplicadas ao Jornalismo e ao Ensino (OPAJE) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus Palmas, e o Grupo de Pesquisa em Democracia e Gestão Social/ GEDGS da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), campus Tupã. A Revista Observatório fez sua primeira chamada em abril de 2015 para o número 1. Sua primeira edição, v. 1 nº 1 de maio-agosto, foi publicado em agosto de 2015
Desde o seu primeiro número, a Revista Observatório se pauta pela participação em redes de pesquisa nacionais e internacionais. Nesse sentido, manteve em 2015 a taxa de publicação de artigos externos à universidade entre 75-80% dos artigos aceitos, evitando a comum produção endógena de muitos periódicos iniciantes da área. A partir do segundo número de 2015, a editoria foi ampliada e consolidada, possuindo pesquisadores internacionais como editores adjuntos, provenientes de Portugal (Universidade Nova de Lisboa, Universidade do Minho e Instituto Politécnico de Coimbra), de Cabo Verde (Universidade do Cabo) e de Moçambique (Universidade Eduardo Mondlane).
Também, a Revista Observatório empreendeu esforços em ampliar seu Conselho Editorial Internacional. Em seu primeiro número, possuía treze pesquisadores internacionais, sendo oito provenientes de universidades portuguesas, três de universidades espanholas e dois provenientes de universidades africanas. No período de 2015-2017, ampliou o conselho para cinquenta e seis pesquisadores, de universidades europeias (de países como Alemanha, Áustria, Inglaterra, Portugal, Espanha, França, Itália e Reino Unido), de universidades nas Américas (de países como Canadá, Costa Rica, Colômbia, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México e Venezuela), além de pesquisadores de universidades africanas (de países como África do Sul, Moçambique e Cabo Verde).
Além disso, uma intensa atuação foi realizada no campo da indexação da Revista Observatório. Passamos de três indexadores nacionais (vol.1 nº 1) para 225 nacionais e internacionais (2017) (compreendendo banco de dados e plataformas de avaliação; diretórios, portais e repositórios especializados; e, catálogos de bibliotecas mundiais). Também ocupamos outros espaços científicos, como sistemas orientados a gestão da informação e comunicação de pesquisadores, a exemplo do Mendeley, ResearchGate e Academia.edu; e redes sociais, como Facebook e Linkedin.
As indexações internacionais foram fruto de toda uma estruturação da Revista Observatório, que teve de determinar normas internas de publicação e padronização, visando atender as demandas para a internacionalização. Nesse sentido, foram criadas as políticas de Ética de publicação e declaração de malversação, com orientações claras para editores, autores e revisores; as Políticas de conflitos de interesses, onde se estabelece a linha entre os interesses privados e as responsabilidades dos pares no processo de avaliação, e as Políticas de verificação e combate ao plágio, indicando claramente os procedimentos em caso de suspeita de plágio ou de redundância. As duas últimas políticas seguiram o padrão internacional do Committee on Publication Ethics (COPE), dentre outras.
Em 2016, no campo estrutural, a Revista Observatório teve sua maior conquista: o estabelecimento do DOI (Digital Object Identifier), que oferece identificadores digitais para cada artigo, permitindo assim a identificação inequívoca e persistente no ambiente da internet, bem como importantes indexações como CrossRef (USA/United Kingdom); DOAJ – Directory of Open Access Journals (United Kingdom); Stanford University Libraries (USA) e Harvard Dataverse (USA), onde temos todos os artigos disponíveis para acesso. Também destacamos o aceite no Hypotheses Open Edition, mantido pelo Centre pour l’édition électronique ouverte (Cléo – UMS 3287), centro associado da CNRS, l’Université d’Aix-Marseille, l’EHESS et l’Université d’Avignon et des Pays de Vaucluse (França). Com isso, temos em Hypotheses um espaço de trocas permanente, que convidamos todos a conhecer(http://observatorio.hypotheses.org/). Também foram feitos ajustes dos aspectos de acessibilidade em seu código-fonte, permitindo que os cegos tenham melhor acesso ao que é disponibilizado. Ainda em 2016 se tomou a importante decisão de mudar a periodicidade da revista para trimestral, que seria ensaiada com a presença de números especiais e inicou-se a candidatura à SCOPUS (em processamento desde então). A primeira avaliação Qualis sai em 2016, com referência para 2015.
Em 2017, a Revista Observatório já inicia trimestral e em um novo ambiente (OJS versão 3.0), com uma versão mais atual e que permite a integração com tecnologias de preservação de longa duração e de acessibilidade. Nesse sentido, durante os primeiros meses de 2017, os editores se debruçaram para a consolidação desses espaços de preservação no Dataverse da Revista Observatório mantido junto a Universidade de Harvard (Estados Unidos), no OpenDepot.org / Edina na University of Edinburgh (Reino Unido), no Social Science Open Access Repository (SSOAR) mantido pela iniciativa GESIS do Leibniz-Institut für Sozialwissenschaften (Alemanha) e em HAL Sciences de l’Homme et de la Société (França). Uma importante inclusão para preservação foi na iniciativa The Internet Archive (Estados Unidos), que além da preservação de longa duração dos arquivos dos textos, permitiu também a disponibilização em novos formatos de leitura (KINDLE, EPUB, DAISY, ABBYY GZ, PDF, FULL TEXT, SINGLE PAGE PROCESSED JP2 e TORRENT).
Em 2018, a Revista Observatório inicia outras mudanças. A primeira e mais visível é a adoção de capas artísticas que passam a ser vistas também como peças criativas, com autoria; a segunda e importantíssima, a revista ciente de seu papel como parte importante do processo de divulgação científica, visando garantir a máxima publicização em acesso aberto dos artigos publicados, assume como pilares de seu trabalho a partir de 2018: a) Para Metadados bibliográficos: disponibilização de DOI (Digital Object Identifier), ORCIDs (Open Researcher and Contributor ID), a data de publicação e o título; b) Inclusão de Metadados semânticos: disponibilização não apenas dos metadados simples (informação sobre um artigo). A revista se preocupa com o enriquecimento semântico, criando camadas de informação, por meio dos resumos, palavras-chave, infografias e releases jornalísticos de divulgação. Estes metadados “enriquecidos” retornam buscas mais precisas e potencializam os artigos publicados; c) Foco na Granularidade: a informação presente dentro do artigo é potencializada (infografias e releases jornalísticos de divulgação). Essa mudança inicia com os números de 2018, mas já está também em produção para os demais números de 2015-2017. Nos próximos meses o enriquecimento semântico e a granularidade alcançarão todos os artigos publicados pela Revista Observatório. Terceira mudança: começando pelo número 1, teremos mais uma seção na Revista Observatório. Trata-se da Seção Visualidades. A nova seção receberá documentários (curta e médio), imagens e peças visuais (ensaios fotográficos, vídeos, animações, instalações, pintura, etc.) que abordem as dimensões socioculturais dos processos de produção, veiculação e recepção da comunicação, da construção e da análise do sentido do jornalismo, da sociedade e da educação, focando conteúdos e também aspectos formais, assim como seus aspectos econômicos, históricos, sociais e educacionais, a formulação e o fluxo de políticas públicas e privadas de formação, informação e comunicação. Convidamos você a descobrir cada uma dessas mudanças, que visam tornar a Revista Observatório ainda mais comunicativa e científica. Do ponto de vista da sustentabilidade, além do apoio financeiro da Universidade Federal do Tocantins (UFT), por meio do financiamento dos DOIs, também contamos com o apoio financeiro da Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPE/UNESP) por meio Edital de Apoio financeiro a revistas da UNESP 2018.