Publicado originalmente em Coar Notícias por Marta Alencar. Para acessar, clique aqui.
O vídeo do jornalista Fernado Beteti viralizou no Youtube e também em grupos de WhatsApp. No conteúdo em questão o jornalista alerta que um protocolo clínico da vacina da Pfizer em parceria com a BioNTech aborda sobre anomalias genéticas que poderiam surgir após usuários vacinados terem relações sexuais. Infelizmente, notícias falsas espalhadas nas redes sociais provocam o medo de que vacinas , que envolvem as de RNA, como a da Pfizer, e as de DNA, também em estudo para combater o Sars-CoV-2, possam provocam mutações genéticas.
Conforme informações no site da Pfizer (uma empresa farmacêutica multinacional com sede em Nova Iorque, Estados Unidos), a vacina contra a COVID-19 é baseada no RNA mensageiro, ou mRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra o coronavírus, especificamente o vírus SARS-CoV-2. A ideia é que o mRNA sintético dê as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do vírus. Uma vez produzidas no organismo, essas proteínas (ou antígenos) estimulam a resposta do sistema imune resultando, assim, potencialmente em proteção para o indivíduo. Ou seja, a vacina de RNA mensageiro, como a da Pfizer, conta com compostos presentes em uma dose, que nem passam perto do nosso DNA.
O infectologista Carlos Henrique Ney Costa é categórico ao afirmar que não há problemas nas vacinas que atuam com DNA e RNA, já que elas se degradam rapidamente no organismo. “Essas informações falsas não procedem”, enfatizou.
O documento em questão citado pelo jornalista, que possui um canal no Youtube e blog focado em segmento na área de saúde, informa sobre o acompanhamento, que é realizado para obter informações gerais sobre a gravidez. No caso de um nascido vivo, a integridade do neonato pode ser avaliada no momento do nascimento – descreve o protocolo em questão. Não alerta ou ressalta que anomalias podem ser geradas por quem tem relações sexuais após a vacina conforme os estudos apontados.
A COAR entrou em contato com a assessoria de comunicação da Pfizer, que informou em nota:
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