Publicado originalmente em Nujoc Checagem por Mayra Alessandra. Para acessar, clique aqui.
O consultor do programa nacional de vacinação no Brasil, Jorge Kalil disse que casos de trombose ocasionados pela vacina são raríssimos
O portal de notícias Contra Fatos divulgou uma matéria, trazendo informações de que o Chile vetou a vacina da astrazeneca para mulheres com menos de 55 anos, alegando que o objetivo é evitar risco de trombose com o imunizante.
No dia 19 de abril o Chile “restringiu” a administração da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. O país, somente, aplicará o imunizante às mulheres com mais de 55 anos e aos homens com mais de 18, para evitar o risco de trombose.
De acordo com o Portal UOL, a decisão foi tomada por recomendação do Instituto de Saúde Pública, que considerou as indicações da Agência Europeia de Medicamentos e assegurou que os casos de coágulos sanguíneos foram apresentados em mulheres jovens, mas que os benefícios da vacina superam os riscos.
O consultor do programa nacional de vacinação no Brasil, Jorge Kalil falou que “esta vacina pode ter casos de trombose, são casos raríssimos, ocorrem em mulheres em idade fértil e que varia de 1 para 100 mil ou 1 para 500 mil pessoas vacinadas”.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por fiscalizar a produção e consumo de produtos submetidos a vigilância sanitária, no Brasil, informou que “o caso de trombose com plaquetopenia é um evento adverso muito raro, potencialmente relacionado a vacinas que usam adenovírus como plataforma tais como as vacinas de Oxford/Astrazeneca/Fiocruz e da Janssen, aprovadas para uso no Brasil”.
A Anvisa adverte ainda que está acompanhando e buscando informações junto às autoridades internacionais sobre possíveis eventos adversos relacionados ao uso da vacina de Oxford.