Publicado originalmente em *Desinformante por Matheus Soares. Para acessar, clique aqui.
O céu parece que está fechando para o Bluesky. Usuários estão deixando a plataforma como protesto após a rede falhar em conter o uso de injúrias raciais nos nomes de perfis. Considerada umas das principais alternativas ao Twitter, a plataforma também está sendo acusada de lentidão na remoção de discurso de ódio a comunidades historicamente marginalizadas.
Como mostrou o site TechCrunch, os usuários da nova rede social identificaram contas utilizando livremente insultos raciais como nome de perfil, o que viola as diretrizes da comunidade. Mesmo assim, um desses perfis continuou ativo 16 dias, tendo sua conta removida somente depois que denúncias foram feitas à plataforma.
Ainda segundo o TechCrunch, em recente atualização, a plataforma listou palavras proibidas, incluindo calúnias, palavrões e nomes de celebridades que não podem ser usadas como nome de perfis. Mesmo assim, a regra é válida apenas para novas contas, sem levar em consideração as que já estão criadas.
Além disso, a Bluesky também está sendo acusada de retirar diversas calúnias racistas, capacitistas e transfóbicas da sua lista de palavras sinalizadas. Vale lembrar que a procura por alternativas ao Twitter se deu após o crescimento de conteúdos preconceituosos e ataques na rede de micromensagens com a compra do bilionário Elon Musk em outubro do ano passado.
Em postagem, o CEO da Bluesky, Jay Graber, afirmou que as “diretrizes da comunidade publicadas ontem refletem nossos valores para uma comunidade saudável e estamos trabalhando para nos tornarmos melhores administradores todos os dias”.