Publicado originalmente em Perfil-I IBICT. Para acessar, clique aqui.
Mesa-redonda discute o caminho para combater a desinformação por meio da ciência, nesta quinta-feira (14)
Entre os dias 14 e 16 de novembro, o Rio de Janeiro recebe a Cúpula do G20 Social – evento inédito que antecede a reunião da Cúpula dos Chefes de Estado do G20, dá voz à sociedade civil e abre o diálogo entre atores não-governamentais. Dentro dessa programação, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) promove, nesta quinta-feira (14), a mesa-redonda “Ciência: o caminho para combater a desinformação e seus custos negativos para a vida”, das 16h às 18h, no Espaço Kobra, situado no Pier Mauá, no Centro da capital carioca. Para o debate, foram convidados os membros do Grupo de Pesquisa Perspectivas Filosóficas em Informação (Perfil-i) Ana Regina Rêgo, Arthur Bezerra e Marco Schneider, além das pesquisadoras Luana Bonone e Nina da Hora.
A atividade busca promover uma reflexão interdisciplinar que discute estratégias para combater a problemática da desinformação, seus reflexos negativos na comunidade – especialmente, a científica – e como assegurar a integridade da informação, sobretudo a partir das dinâmicas de comunicação vivenciadas nas plataformas digitais e redes sociais.
A mesa será coordenada por Arthur Bezerra, pesquisador titular do Ibict e vice-presidente do International Center for Information Ethics (ICIE), com as participações presenciais de Marco Schneider, pesquisador titular do Ibict e presidente do ICIE, e Luana Bonone, coordenadora-geral de Popularização da Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Já Ana Regina Rêgo, professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e coordenadora da Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD), e Nina da Hora, fundadora do Instituto da Hora, participam das discussões remotamente.
“A atividade do Ibict no G20 aposta na potência que os debates, orientados pelas falas dos convidados, têm para proporcionar esclarecimentos sociais, guiar pesquisas e direcionar políticas públicas voltadas para o enfrentamento dos fenômenos que poluem a rede mundial de computadores”, destaca Bezerra, coordenador da mesa-redonda.
Inscrições e credenciamento
As inscrições para o evento são gratuitas e devem ser realizadas, previamente, aqui. Para acesso ao evento, é imprenscindível que os inscritos retirem a credencial, no Armazém Kobra, no Centro do Rio de Janeiro. Vale lembrar que, de acordo com a organização, a inscrição não garante a presença no evento, haja vista que todos os espaços estão sujeitos à lotação, por questões de segurança.
G20 Social
O G20 Social é um fórum inédito, com o objetivo de ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20, que, durante a presidência simbólica do Brasil, possui o lema ˜Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável˜. A iniciativa garante espaço para as diferentes vozes, lutas e reivindicações das populações e dos agentes não-governamentais dos países que compõem as maiores economias do mundo.
Desse modo, o G20 Social pretende que as colaborações da sociedade civil sejam analisadas e, dentro de um consenso, incorporadas à Declaração de Líderes. Para isso, conta com 13 grupos de engajamento: C20 (sociedade civil); T20 (think tanks); Y20 (juventude); W20 (mulheres); L20 (trabalho); U20 (cidades); B20 (business); S20 (ciências); Startup20 (startups); P20 (parlamentos); SAI20 (tribunais de contas); J20 (cortes supremas); e O20 (oceanos).
A Cúpula Social ocorrerá entre os dias 14 e 16 de novembro de 2024, às vésperas da Cúpula de Líderes, e será uma confluência social, política e cultural marcada pela participação popular. Para o momento, são esperadas mais de 50 mil pessoas, de todos os cantos do Brasil e do mundo.