A vacina da Pfizer/BioNTech pode causar inflamações no músculo cardíaco?

Publicado originalmente em Nujoc Checagem por Giovanny Freitas. Para acessar, clique aqui.

Os episódios foram relatados por autoridades sanitárias dos Estados Unidos

No Brasil não houve registro dessas ocorrências. Entretanto, a FDA, órgão equivalente à ANVISA nos Estados Unidos, emitiu um comunicado alertando sobre o risco de aparecimento de duas doenças, miocardite e pericardite, que causam inflamação no músculo cardíaco e no tecido que envolve o coração, principalmente, em pessoas que receberam as duas doses da vacina Pfizer/BioNTech.

Os estudos seguem em processo de conclusão visto que muitas situações precisam ser observadas do ponto de vista científico e quantitativo de dados, como por exemplo, verificar em quais faixas etárias houve mais ocorrências, quais grupos de risco e suas comorbidades foram mais afetados, dentre outros critérios de avaliação.

Segundo reportagem da Agência Brasil, “o alerta da agência visa chamar a atenção especialmente dos profissionais de saúde para que fiquem atentos a esses riscos e atuem no diagnóstico e tratamento, caso estes tipos de complicações sejam detectadas. Os sintomas mais comuns, conforme a Anvisa, são dor no peito, falta de ar, palpitações ou mudanças no ritmo dos batimentos cardíacos”.

Em nota, a ANVISA informa que:
“ A Agência esclarece que o risco de ocorrência desses eventos adversos é baixo, mas recomenda aos profissionais de saúde que fiquem atentos e perguntem às pessoas que apresentarem sintomas se elas foram vacinadas, especialmente com a vacina da Pfizer.

Portanto, a Anvisa orienta aos vacinados com o imunizante da Pfizer que procurem atendimento médico imediato se tiverem sintomas como dor no peito, falta de ar e palpitações. Além disso, orienta os profissionais de saúde e os cidadãos a notificarem imediatamente casos suspeitos à Agência. A Anvisa ressalta que mantém a recomendação de continuidade da vacinação com a vacina da Pfizer, dentro das indicações descritas em bula, uma vez que, até o momento, os benefícios superam os riscos”

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