Publicado originalmente em Brasil de Fato. Acesse na íntegra aqui.
O Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), é mais do que uma data de conscientização. É um alerta global sobre a persistência de desigualdades estruturais que seguem violando a dignidade, a integridade e a vida das mulheres. No Brasil, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, foram registrados 1.492 feminicídios, o maior número da série histórica, com crescimento em relação ao ano anterior. Enquanto as mortes violentas intencionais caíram no país, os feminicídios continuaram a subir, evidenciando que a violência de gênero tem dinâmicas próprias, ligadas à desigualdade estrutural e ao poder patriarcal.