De acordo com a UNESCO, a desinformação existe desde antes da covid-19. Inverdades destinadas a minar a validade da ciência, por exemplo, como o “movimento terraplanista” e a contestação das mudanças climáticas. Contudo, a nova desinformação sobre a covid-19 criou confusão referente à ciência médica, com impacto imediato em todas as pessoas do planeta e em sociedades inteiras. Ela é mais tóxica e mais letal que a desinformação sobre outros assuntos. É, nesse sentido, que a UNESCO criou o termo Desinfodemia. O conceito concede título à nova atração, lançada no dia 24 de janeiro, da TV da Universidade Estadual Paulista (UNESP).
Realizado em parceria com a Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD Brasil), o programa é exibido semanalmente, às quartas-feiras no horário das 18h. Vale mencionar que “Desinfodemia” também é transmitido no canal do YouTube da TV UNESP. Acesse aqui.
Com 10 episódios previstos para irem ao ar no primeiro semestre de 2024, o professor da FAAC/UNESP e apresentador do “Desinfodemia”, Francisco “Kiko” Machado, conta que a atração já se encontra renovada para uma segunda temporada em 2025. “O programa será reapresentado no segundo semestre deste ano, momento em que iremos nos reunir com a Coordenadora da RNCD, professora Ana Regina Rêgo, para planejar as pautas do segundo ano”, explica.
Segundo o professor Kiko Machado, o programa, que segue para a exibição do seu terceiro episódio no dia 7 de fevereiro, já rende uma avaliação positiva. “A atração desponta com um número expressivo de visualizações no YouTube, também foram elogiados não só os aspectos de conteúdo, mas a qualidade técnica. Além disso, o programa representa uma importante ferramenta de combate à desinformação por utilizar o canal educativo da TV Universitária. Desta forma, a TV UNESP se posiciona na luta contra a desinformação, por meio da divulgação científica, e por ter um programa com o objetivo do ‘Desinfodemia’ que leva semanalmente especialistas da área para discorrer sobre o tema”, enfatiza.
O primeiro “Desinfodemia”, exibido no dia 24 de janeiro, recebeu os pesquisadores da RNCD Brasil, Ana Regina Rêgo (UFPI) e Edgard Rebouças (UFES) que trouxeram reflexões sobre desinformação e abordaram acerca da criação da RNCD Brasil. Já o segundo episódio, veiculado em 31 de janeiro, teve por tema “Regulação das Plataformas” com colaboração de Helena Martins e Jonas Valente. E, para esta semana, o programa irá debater sobre “Educação Midiática” com presença de Ivone Rocha e Cristiane Parente.
Saiba mais sobre o documento da UNESCO que trata de desinfodemia aqui.