Aumento de conteúdo prejudicial no Twitter espanta anunciantes

Publicado originalmente em *Desinformante por Matheus Soares. Para acessar, clique aqui.

O Twitter continua com dificuldades de atrair anunciantes devido ao aumento de conteúdo prejudicial, de acordo com a Bloomberg. A plataforma tem lançado estratégias, como a mudança de diretora executiva, mas ainda assim não está conseguindo se reaproximar das empresas que deixaram de anunciar nos últimos meses. Pesquisadores apontam crescimento de discurso de ódio e desinformação após compra por Elon Musk, em outubro do ano passado.

Recentemente, ainda segundo o veículo, Musk e a nova diretora executiva, Linda Yaccarino, teriam atualizado as políticas da plataforma, permitindo que os anunciantes evitassem veicular postagens ao lado de determinados conteúdos. Mesmo assim, as empresas não estariam confiantes de que houvesse progresso significativo.

Essa semana, o empresário respondeu a um usuário na rede social, afirmando que o Twitter teve uma perda de 50% da receita publicitária. As dívidas acumuladas também estariam dificultando a empresa de lucrar. “Precisamos alcançar um fluxo de caixa positivo antes de nos darmos ao luxo de qualquer coisa”, escreveu Musk.

De acordo com Center for Countering Digital Hate, houve aumento de discurso de ódio contra comunidades historicamente marginalizadas desde que Musk assumiu o comando da rede, em outubro do ano passado. Relatos de assédio, de conteúdo extremistas e desinformação sobre Covid-19 também aumentaram segundo a Liga Anti-Difamação e a Media Matters.

Como aponta a Bloomberg, o Twitter afirmou que os conteúdos nocivos já foram avaliados e tratados, com aplicação de rótulos e diminuição de alcance, e que 99,99% das impressões dos tuítes são de conteúdos que não violam as diretrizes da plataforma.

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