Publicado originalmente em *Desinformante por Liz Nóbrega. Para acessar, clique aqui.
Uma nova rodada de demissões atingiu a Meta nesta semana. De acordo com o TechCrunch, 6 mil funcionários foram desligados em um corte do chamado “Ano da Eficiência”, em que a Meta está sendo reestruturada para economizar dinheiro e nivelar a estrutura da organização.
Entre os demitidos, noticiou o Núcleo, está Ben Supple, o ex-chefe global de eleições e governo do WhatsApp. Supple foi um dos responsáveis pela estratégia de integridade cívica do WhatsApp e combate à desinformação. Antes de ser demitido, o executivo estava atuando como chefe global para parcerias do setor público e do terceiro setor para os serviços de mensagens da Meta.
Com essa rodada, já são 21 mil demitidos na Meta, que diminuiu seu quadro de funcionários em um quarto. Esses cortes atingiram principalmente funções de negócios, como publicou o TechCrunch, em abril os demitidos em sua maioria foram de áreas de tecnologia.
“As demissões impactam de maneira tremenda as equipes de formação de políticas, primeiro, porque as demissões são de todos os lados e por motivações diferentes. Algumas demissões de pessoas de alto perfil, de engenheiros, pessoas de áreas mais técnicas, de diretorias, e o pessoal da parte de baixo da estrutura, os trabalhadores mais ‘braçais’, que seriam trabalhadores de empresas terceirizadas contratadas para fazer a moderação de conteúdo”, explicou Daniel Jorge Teixeira, pesquisador doutorando da Universidade de Brasília, em entrevista ao *desinformante em março deste ano.